TECNOLOGIA
Não era amor, era cilada: apps de paquera são usados para roubar dinheiro


A Interpol emitiu um alerta sobre o aumento de casos de fraudes digitais , cujas vítimas eram escolhidas em aplicativos de relacionamento . Segundo a organização internacional de segurança, o uso de “apps de paquera” se intensificou bastante durante a pandemia de Covid-19 , o que facilitou a ação dos criminosos.
De acordo com o comunicado, o golpe consiste em conquistar a confiança de suas vítimas e depois as induzir a participar de uma “corrente de investimentos”.
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“No início, um romance artificial é desenvolvido via app de relacionamentos. Depois que a comunicação se torna mais regular e um certo nível de confiança é estabelecido, os criminosos compartilham dicas de investimentos com suas vítimas, e as encorajam a fazer parte de um esquema”, diz a nota divulgada pela Interpol.
As vítimas, então, baixam um aplicativo de investimentos e criam um perfil na plataforma, passando a comprar vários produtos financeiros. Com isso, elas vão alcançando níveis mais altos na chamada ‘corrente de investimentos’, sob orientação dos fraudadores. “Eles são levados a crer que podem alcançar status Gold ou Vip”, explica a organização policial.
Os golpistas fornecem dados variados para dar credibilidade ao esquema. “Eles providenciam capturas de telas, nomes de domínios assustadoramente similares aos reais e agentes de atendimento ao consumidor que fingem ajudar as vítimas a escolher os melhores produtos.” Após obter o dinheiro , os criminosos encerram todo o contato e bloqueiam o acesso às contas.
A divisão de Crimes Financeiros da Interpol diz ter sido notificada de ocorrências envolvendo apps de paquera em vários lugares do mundo. O alerta explicando a ação dos criminosos foi enviado a 194 países membros da organização, incluindo o Brasil .
Como se proteger
No comunicado, a Interpol também deu dicas para “garantir que a paquera virtual continue divertida e não esvazie sua conta bancária”:
- Esteja sempre alerta quando for contatado por alguém que você não conhece, especialmente se envolver algum pedido de dinheiro;
- Desconfie: investimentos online que prometem ganhos rápidos e fáceis geralmente são bons demais para serem verdade;
- Pense duas vezes antes de transferir dinheiro, independentemente de quão verdadeiro o pedido pareça;
- Pesquise: procure reviews, confira o aplicativo mais de uma vez, o nome do domínio, o endereço de e-mail etc;
- Não divulgue informações pessoais ou confidenciais;
- Se perceber que foi vítima de alguma fraude, denuncie.


TECNOLOGIA
Facebook paga R$ 3,6 bilhões a usuários para encerrar processo nos EUA


A justiça dos Estados Unidos confirmou um acordo para o Facebook pagar US$ 650 milhões a moradores de um estado por violação de privacidade envolvendo sistemas de reconhecimento facial . A decisão faz parte de um processo movido por 1,6 milhão de moradores do estado de Illinois – todos receberão uma pequena parcela da quantia paga pela rede social para quitar o processo.
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O caso é antigo e vem de 2015, quando o advogado Jay Edelson processou o Facebook alegando que o uso do sistema de reconhecimento facial para marcar pessoas em fotos violava uma lei estadual de Illinois que impede o armazenamento de dados biométricos sem consentimento do usuário. Novas pessoas foram se juntando ao caso, até superar a marca de 1,6 milhão de envolvidos.
Todo o valor disponibilizado pelo Facebook será distribuído entre os usuários da rede social que vivem em Illinois e “cujas fotos estão no site a partir de 2011”. Três das pessoas que processaram o Facebook receberão US$ 5 mil, enquanto o restante ficará com US$ 345 cada.
O juiz James Donato, da Califórnia, também disse que o Facebook deve pagar a multa o mais rápido possível. Donato também chamou o acordo de “uma grande conquista para consumidores na altamente contestada área de privacidade digital”.
Facebook celebra acordo e pagará multa
Em um comunicado, o Facebook comemorou ter enfim finalizado o processo. “Estamos felizes em chegar a um acordo para que possamos deixar essa questão para trás, que é o melhor para os interesses da nossa comunidade e acionistas”.
A rede social já alterou a forma como o reconhecimento facial para marcação funciona, e usuários têm a opção de escolher se querem ou não que seus dados sejam armazenados pelo Facebook. O Facebook tinha oferecido US$ 100 milhões a menos, mas aumentou a proposta, já que um juiz negou a anterior, alegando que a empresa não seria “punida adequadamente”.
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