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sexta-feira, março 29, 2024
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Tenente-coronel Paccola assegura que não teme afastamento ou cassação na Câmara de Cuiabá

O vereador tenente-coronel Marcos Paccola  – candidato à uma vaga na Assembleia Legislativa pelo Republicanos -, assevera que não teme ser afastado ou cassado na Câmara de Cuiabá, após os pedidos da colega de Casa, Edna Sampaio(PT) e, sobretudo, com seu indiciamento por homicídio na morte do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, de 41 anos, morto no dia 1 de julho, em frente uma distribuidora, próxima ao Restaurante Chopão, com três tiros nas costas, um na nuca. 

Paccola enfrenta um processo de cassação por quebra de decoro parlamentar que teve origem em um pedido da vereadora Edna Sampaio. Depois se tornou réu por homicídio qualificado, pela morte do agente penal. Ele chegou a dizer que se afastaria do cargo para cuidar de sua campanha eleitoral, mas recuou e retirou o próprio pedido.

“Eu não temo um processo de afastamento ou cassação, se vocês lembram, eu até pedi pra votar antes de ir para a Comissão de Constituição e Justiça[CCJ]. Até porque eles já iam me punir antecipado. Se essa fosse a decisão então que me afastassem e nós buscaríamos a nossa defesa. Mas não tinha receio como não tenho agora. Volto a dizer que não combato pessoas, eu não pessoalizo as coisas”, disse. 

Paccola agora tem até o dia 26 deste mês para apresentar a sua defesa no processo de afastamento na Câmara. 

O caso

Alexandre estava acompanhado da namorada Janaina Sá, no dia 1 de julho, em uma distribuidora de bedidas, após invadirem a contramão da via. Janaina teria se apressado para ir ao banheiro e acabou colidindo com um veículo que estava no local. Diante disto, acabou gerando uma breve discussão na distribuidora. O vereador por Cuiabá, Marcos Paccola (Republicanos), teria ouvido que um homem estaria com uma arma em punhos e se deslocou até a confusão.

Neste momento, Alexandre e Janaina já estavam de saída, quando Paccola realizou três disparos pelas costas do agente.

O agente penal morreu ainda no local. Paccola alega que agiu por “legítima defesa de terceiros”.

O caso acabou ganhando repercussão e pressão de partidos políticos, para que o vereador fosse afastado.

Fonte: O Bom da Notícia

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