Por Ademir Galiztki
Nas grandes redes de supermercados, hipermercados e supermercados, toneladas de alimentos são perdidas diariamente ao longo dos anos. Isso acontece simplesmente porque uma maçã está com um amassadinho, ou uma mexerica tem uma aparência murcha, ou ainda, uma banana ou manga exibe cascas com algumas pintinhas pretas. O que muitos não sabem é que estudos e pesquisas indicam que quando a banana apresenta essas manchas escuras, é o momento em que está ideal para consumo humano, liberando nutrientes benéficos para o corpo.
No entanto, sem entender precisamente como funciona a natureza, muitos supermercados descartam milhares de frutas, legumes e verduras nos lixões das cidades. É nesse ponto que pessoas em situação de pobreza e miséria acabam recorrendo a esses mesmos alimentos para consumir. Surpreendentemente, há quem os recolha e os revende a preços bem mais baixos. É contraditório: os mercados descartam por estarem amassados ou com manchas, enquanto pessoas carentes os utilizam não apenas para se alimentar, mas para conseguir alguma renda durante a crise da pandemia.
É importante ressaltar que as grandes redes de supermercados descartam frutas, legumes e verduras, muitas vezes, em quantidade equivalente ao valor de dois carros populares por mês em todas as suas filiais. É hora de repensar: por que não direcionar esses alimentos para ONGs que possam distribuí-los? Eles não precisam ir para o lixo. Nunca vi alguém morrer ou ficar doente por consumir uma maçã madura ou uma banana mais passada, não é mesmo? É algo para se refletir.