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sexta-feira, abril 19, 2024
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Decisão de Jair Bolsonaro provoca agitação no Congresso Nacional

REFORMA

Carolina Antunes

É grande a movimentação no Congresso Nacional de olho numa possível criação de novos ministérios pelo presidente Jair Bolsonaro. No centro do furacão está o Centrão. O sinal amarelo foi dado após a troca no comando da Petrobras. Se Bolsonaro tomar gosto às trocas ganham corpo. De qualquer forma, deputados e senadores ligados ao governo podem estar de olho nas diretorias de empresas e estatais. O próximo alvo do presidente, ao que tudo indica, será o setor elétrico. Bolsonaro já antecipou que “irá mexer nas peças que não estão dando certo”.

SEM INTERFERÊNCIA

O presidente Jair Bolsonaro voltou a negar interferência na estatal, frisando que ninguém irá interferir na política de preço. Mas criticou o aumento do diesel. “Não consigo entender no prazo de duas semanas ter um reajuste do diesel de 15%. Não foi essa avaliação do dólar lá fora, do dólar aqui dentro, nem do preço do barril lá fora. Então, tem coisa aí que tem que ser explicada”, afirmou o presidente.

 DEJAVU

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) pode voltar a discutir na próxima quarta-feira, dia 24, como será o depoimento do presidente Jair Bolsonaro no inquérito que apura se houve interferência política indevida na Polícia Federal (PF). O caso foi pautado depois que o ministro Alexandre de Moraes pediu “urgência’ na análise pelo colegiado. Ele considerou que cabe ao plenário decidir sobre a forma do depoimento, se presencial ou por escrito. Sobre o caso, Bolsonaro demonstra que adotou outra postura ao ficar em silêncio. Já vimos esse filme, ou melhor, essa discussão.

TODO GÁS

Maryanna Oliveira

Avaliação inicial do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), começou bem. O parlamentar mostra liderança e domínio sobre a rotina da Casa. Ele apresentou na segunda-feira (22) um calendário de votações na Casa no primeiro trimestre. Entre as propostas a serem votadas até o fim de março estão a reforma administrativa, as propostas de emenda à Constituição (PECs) Emergencial e do Pacto Federativo e o Orçamento com a previsão de desvinculação de receitas. “O Brasil precisa de ações. E vamos avançar”, destacou Lira.

“AJUDINHA”

Para quem não acreditava mais, o governo já bateu o martelo sobre a volta do auxílio emergencial. A meta é pagar quatro parcelas de R$ 200 entre março e junho, valor que poderá subir para R$ 250 numa negociação com o Legislativo. Esse é o máximo que a equipe econômica considera viável sem agravar ainda mais as contas públicas. Pelos cálculos do governo, poderão ser beneficiadas até 40 milhões de pessoas, parte delas já inscritas no Bolsa Família. Por conta disso, o endividamento dos cofres públicos será de pelo menos R$ 30 bilhões. Uma ajuda que acaba aquecendo a economia de forma direta.

CLOROQUINA

José Cruz

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro por ele ter incentivado a utilização da hidroxicloroquina como tratamento à covid-19, a despeito de não haver comprovação científica da eficácia do remédio contra a doença. O que já era esperado pelos críticos de plantão. A notícia-crime em questão foi apresentada ao STF pelo PDT.

 

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