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sexta-feira, março 29, 2024
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Covid-19

Há pouco mais de um ano, o mundo recebia a notícia sobre o surgimento de um vírus com proporções exponenciais de contágio. Os primeiros relatos foram confirmados na China, em novembro de 2019.

Não bastaram três meses para que o Brasil registrasse também as primeiras vítimas da Covid 19, e, em março, foi a vez de Mato Grosso integrar as estatísticas.

A rapidez com que o vírus se espalhou por diversos países gerou consequências graves: milhares de vidas ceifadas, famílias desestruturadas psicologicamente e uma economia diretamente atingida.

Mas, nos últimos meses, a esperança do fim da pandemia tem mobilizado cientistas e universidades em todo o mundo, somando esforços para a produção de vacinas. Voluntários de várias cidades brasileiras, inclusive de Cuiabá, participam dos testes na expectativa de um desfecho favorável, o quanto antes.

Das 11 vacinas contra o novo coronavírus desenvolvidas em diversos países, quatro delas estão na fase final de testes, com índice de eficácia superior a 90%.

Nesta semana, a farmacêutica norte-americana Moderna anunciou que vai pedir autorização junto às agências reguladoras dos Estados Unidos e da Europa para o uso emergencial da vacina ainda este ano. Notícias que aliviam a alma, mas também animam o mercado.

Investidores observam dia a dia as melhores possibilidades de negócios. A indústria já demonstra reação positiva, assim como as empresas de turismo, que por vários meses vivenciaram inúmeros desafios – hoje já enxergam a retomada.

Vale lembrar ainda que, mesmo nesse período conturbado de pandemia, vários setores andaram na contramão da crise e se mantiveram em posições de destaque no mercado, é o caso de empresas ligadas à tecnologia, supermercados e farmácias, por exemplo. Houve também quem, apesar das perdas, soube aproveitar o momento para se reinventar e certamente encerrará 2020 com mais esperança.

O cenário otimista traz reflexos positivos. O que percebemos é que, da mesma forma que, no ano passado, assistimos ao primeiro infectado e enxergamos o caos que se instalou no mundo, hoje já conseguimos contemplar, não só a possibilidade, mas a aproximação de dias melhores.

A vacina está próxima e isso já é uma realidade, mas um fato que não podemos ignorar é que, em alguns países, o relaxamento das medidas de segurança sanitária, incitaram uma segunda onda do contágio em regiões onde o surto parecia já estar mais controlado.

Isso nos deixa um alerta: a esperança da vacina ainda em 2020 não pode ser uma desculpa para ignorar os cuidados e prevenção ao contágio.

Vidas ainda estão se perdendo.

Não permita que o ânimo de uma imunização que está “às portas” dê lugar a uma nova onda de contágio. Cuide-se!

Evaldo Silva é economista, presidente do Corecon-MT.

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