Por Ademir Galitzki
Estamos falando do bicho da seda, que são larvas, lagartas, e mariposas domesticadas, que têm muita importância econômica no produto primário de seda. O bicho é o único inseto na natureza que confecciona essa matéria prima, para que possamos extrair tecidos finos. Para a sua produção, a matéria é colocada em água quente, para depois serem extraídos esses fios de um tecido suave de muita importância e cobiçado no setor têxtil mundial. Os fios têm uma finura muito delicada e macia, de forma que não produz irritação, fazendo um bem para a sua pele. Este trabalho empregado pela mariposa tem uma ligação forte com a nossa agricultura, gerando milhões de empregos e produzindo tesouro no tesouro nacional. Esses insetos alimentam-se da folha de amora e não precisam de muito custo para a produção. Uma pequena lagarta, que às vezes é vista com desprezo, pode nos proporcionar tamanha façanha, nos dando tecidos lindíssimos macios e finos, de tanta elegância.
Em países orientais, como na Coreia, é normal as pessoas comerem estes lagartos como tira-gosto. Você até poderia criar o bicho de seda em sua casa ou chácara, mas para a produção da seda, é necessário somente fornecendo folhas de amora e, se possível amora branca. Mas de nada adiantará se você não buscar o conhecimento de maquinários para produzir estes delicados fios. Bicho de seda tem origem e foram domésticos desde o Japão, Coréia, China, Índia e Rússia. Com um processo trabalhoso delicado, e de muito valor agregado depois de sua árdua tarefa de criação, é preciso preparar todas as condições desde o tratamento com as folhas de amora, para que se atinja, finalmente, um lindo tecido de seda que todos nós conhecemos. No Brasil, essa produção fica evidente devido, principalmente, às grandes plantações de amoras brancas, somente para serem usadas para alimentar o bicho de seda, mariposas, lagartos, que aqui se encontram presentes natureza. O bicho de seda, portanto, é uma riqueza natural que podemos utilizar para trazer benefícios não só para a economia da agricultura, mas também para o requinte de nossas roupas e de nossa cultura