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quinta-feira, março 28, 2024
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Dilmar não vê motivos para ser alvo de operação e aponta exposição desnecessária

O deputado Estadual Dilmar Dal Bosco (DEM), alvo da Operação Rota Final, deflagrada nesta sexta-feira (14), assegurou, por meio de nota, desconhecer o motivo de ser alvo da investigação. A operação investiga fraudes em licitação do transporte intermunicipal em Mato Grosso.

Por meio do advogado, André Albuquerque, Dal Bosco confirmou que o mandado de busca e apreensão foi cumprido em sua residência oficial, na cidade de Sinop (340 km de Cuiabá), mas nega qualquer busca na Assembleia Legislativa. “O Deputado Dilmar Dal Bosco, através de sua defesa, não entende os motivos pelos quais foi alvo de busca e apreensão pelo GAECO, uma vez que já prestou depoimento no processo perante o GAECO/NACO anteriormente, sempre se colocou a disposição para qualquer outro esclarecimento, sendo assim, estranhamente, foi alvo de Busca e apreensão de documentos e bens eletrônicos”.

A defesa alega ainda que o deputado não foi denunciado formalmente, não é réu no processo e não houve sequer pedido de bloqueio de bens ou pedido de prisão contra o deputado, até porque, o mesmo não é réu no processo.

“A busca e apreensão realizada na residência do parlamentar em Sinop visa encontrar documentos que poderiam ligar o parlamentar a ter qualquer relação com os acusados. Porém, nada fora encontrado, que conclua tal ligação do parlamentar aos envolvidos. Sendo assim, a defesa irá buscar informações junto ao Processo Judicial bem como, junto ao GAECO-NACO, para saber quais foram as razões que levaram a tamanha exposição desnecessária”, confirma a defesa

Operação Rota Final

A operação foi deflagrada manhã desta sexta-feira (14) pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio do Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO) e do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO). Os envolvidos são investigados por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude a licitação do setor transporte promovida pela Secretaria de Infraestrutura do Estado de Mato Grosso e Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (AGER-MT).

Além de Dilmar foram alvos o empresário Eder Pinheiro, dono da Verde Transportes, o representante do Sindicato dos Empresários do Setor de Transporte Intermunicipal de Passageiros (SETROMAT), Júlio César Sales, o ex-deputado Pedro Satélite (PSD) e uma assessora parlamentar.

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