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terça-feira, abril 23, 2024
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Irmão de autora de disparo ironiza morte de Isabele em mensagem no Whats

Do Folhamax | Perícia realizada nos celulares de familiares e pessoas próximas à adolescente que atirou e matou a amiga Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, com um tiro no rosto, mostra que o namorado da atiradora, um menor de 16 anos, apagou mensagens do WhatsApp trocadas com o irmão dele logo depois do crime, registrado na noite do dia 12 de julho deste ano. No entanto, os peritos não conseguiram recuperar boa parte das mensagens apagadas e nem o teor.

Das partes recuperadas, uma delas mostra que ele é orientado pelo irmão mais velho a fazer prints das conversas importantes. “Pq todo mundo vai querer colocar a culpa em vc. N deixa isso acontecer”, diz as mensagens enviadas 00h42 já na madrugada após o crime praticado numa mansão do condomínio Alphavile I, em Cuiabá, no bairro Jardim Itália, e que completa 30 dias nesta quarta-feira (12).

Uma das mensagens trocadas entre o namorado da suspeita e o irmão dele foi às 22h35 do domingo, logo após o crime. “É possível observar que, possivelmente, **** explica algo acerca do fato ocorrido, no entanto, ele solicita que seu irmão apague as conversas, o que foi atendido. Cabe ressaltar, que não foi possível a recuperação/restauração das mensagens em questão”, diz trecho do laudo do celular da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).

Em seguida, às 22h37, o irmão dele responde: “Que guria mano. N comento com ngm. Que guria mano?”. É nesse momento que O irmão mais velho o orienta a fazer prints  das conversas importantes. Eles prosseguem trocando mensagens na madrugada de 14 de julho, uma segunda-feira e o adolescente depois apaga uma série de mensagens enviadas para o irmão, que respondeu: “Aí tomo”, às 11h45. Depois disso, as trocas de mensagens entre às 11h46 e 11h54 foram apagadas. A última mensagem é do menor, que pede mais uma vez “apaga aí”.

De acordo com depoimentos já prestados pela suspeita, por seu pai Marcelo Martins Cestari, de 46 anos, a pistola calibre 380 da marca Imbel, da qual saiu o disparo que matou Isabele, foi levada à residência dos Cestari pelo adolescente de 16 anos, namorado da garota que efetuou o disparo.

O rapaz também foi ouvido pela Polícia Civil e confirmou que levou a arma para a casa da namorada, pois ambas as famílias são praticantes de tiro esportivo. Disse que levou as armas para que Marcelo Cestari fizesse a limpeza e manutenção delas.

Em depoimento prestado no dia 20 de julho ao delegado Wagner Bassi, titular da Delegacia Especializada do Adolescente (DEA), ele afirmou que não deixou arma pronta para tiro, no dia do homicídio. O menor disse que ao entregar a arma para Marcelo Cestari, averiguou se ambas estavam municiadas. “Primeiro, o menor olhou a imbel 380, tirando o carregador, tendo notado que havia munição no carregador, que ele colocou o carregador na mochila, que golpeou a arma sem carregador para ver se havia munição na câmara, que conseguiu observar mediante inspeção visual que não havia munição na câmara”, diz trecho do relato.

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