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sexta-feira, abril 19, 2024
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Em seis meses 26 operações integradas atacaram facções criminosas

Débora Siqueira e Hérica Teixeira | A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) deflagrou, nos primeiros seis meses deste ano, 26 operações integradas para enfrentamento contra as facções criminosas que atuam no Estado. Uma das mais recentes aconteceu nas Regiões Integradas de Segurança Pública (RISPs) de Alta Floresta e Juína, que desarticulou um braço de uma facção criminosa que agia na região sob o comando de uma mulher de 29 anos, que cumpre pena dentro da Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto, em Cuiabá.

A facção liderava o tráfico de drogas na região e a busca pelo controle do mercado criminoso impactou no aumento de homicídios, com ordens de execuções, elevando os índices de crimes contra a vida nas duas RISPs.

Segundo os dados obtidos pela Superintendência do Observatório de Violência da Sesp, que corresponde ao total de Boletins de Ocorrências registrados, de janeiro a 05 de julho, os crimes de homicídios em Alta Floresta subiram 110%, saltando de 10 casos em 2019 para 21 em este ano. Já em Juína, o aumento foi de 44%, passando de 30 no ano passado para 44 em 2020.

Como forma de reprimir os aumentos de crimes contra a vida e contra o patrimônio, desde janeiro a Secretaria Adjunta de Integração Operacional da Sesp (Saiop) reagiu dando ordem de 26 operações integradas reunindo a Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil, Corpo de Bombeiros, Politec, Sistema Penitenciário, Ciopaer, Gefron, e se necessário, forças federais e equipes de fiscalização das prefeituras, pois muitos bares funcionam como ponto de drogas, há pessoas sem porte legal de armas ou atuam sem alvarás municipais.

De janeiro a junho foram 26 operações integradas, que contemplou 79 municípios. As ações policiais alcançaram as 15 Regiões Integradas de Segurança Pública (Risp’s).

O secretário adjunto da Saiop, coronel PM Victor Fortes, explica que os índices criminais no Estado são monitorados semanalmente e, ao verificar acréscimos, as forças de segurança se unem, cada uma dentro da sua função, para desencadear operações integradas.

“Nossa avaliação deste primeiro semestre foi bastante positivo porque este resultado não contempla o que cada força policial tem realizado dentro das unidades. As operações integradas são alheias aquelas realizadas pontualmente pelas instituições. Nós tivemos ao longo desses seis meses, 26 operações integradas, mesmo com período de pandemia, que houve uma desaceleração das atividades, mas a segurança pública continuou com ações repressivas e preventivas. A proposta para os próximos seis meses é garantir a continuidade de trabalho em prol da segurança do nosso Estado”, avalia.

Balanço

No semestre foram cumpridos 47 mandados de busca e apreensões e 26 mandados de prisões. Também no período, 232 pessoas foram conduzidas para a Delegacia, destas, 52 resultaram em flagrante delito.

Outros dados apontam que 15 armas de fogo foram apreendidas, 11 veículos foram recuperados/localizados, mais de 335 quilos de drogas apreendidos, 285 fiscalização do Corpo de Bombeiros a estabelecimentos comerciais, 12 notificações de trânsito e 6.320 pessoas e 5.779 veículos foram abordados.

Ao todo, 4.773 profissionais da segurança pública atuaram nas atividades repressivas.

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