Segundo o diretor da unidade, Maykon Brasil, o trabalho de vistoria nas celas é uma atividade contínua dentro da Cadeia. Na semana passada, por exemplo, durante inspeção foram apreendidos objetos pontiagudos que são utilizados para fazer buracos nas paredes.
“Os internos precisariam de 12 a 16 horas a mais para finalizar a abertura do buraco. Acredito que a fuga seria no período noturno, pois tem presença reduzida de pessoas nas ruas. Os presos desta cela são considerados de alta periculosidade e alguns já foram condenados a 30 anos de prisão”, destaca
Ainda segundo Maykon, o material utilizado para furar as paredes são os ferros que compõem a estrutura da cama de concreto. “Eles vão furando até conseguir retirar o objeto que é pontiagudo”.
Os recuperandos vão responder processo disciplinar por violação das normas internas da unidade e da Lei de Execução Penal, podendo receber sanção disciplinar que vai desde advertência a suspensão e restrição de direitos.