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sexta-feira, abril 26, 2024
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Ministro tem suspeição negada e retorno de conselheiro ao TCE segue válido

Do Folhamax ! O Supremo Tribunal Federal (STF) publicou nesta sexta-feira (25) a decisão que manteve válida a participação do ministro Gilmar Mendes no julgamento do habeas corpus que determinou o retorno do conselheiro afastado do Tribunal de Contas (TCE-MT), Valter Albano. O membro do STF sofreu uma ação de suspeição que questionava sua isenção no caso. Albano retornou ao TCE-MT em agosto, após quase três anos de afastamento do órgão.

Com a decisão, o julgamento que determinou o retorno de Albano continua válido. Isso porque, Mendes votou pelo retorno de Albano e, caso fosse retirado do julgamento, o placar ficaria em 2 a 1 pela manutenção do afastamento.

Na mesma decisão, proferida pela relatora Carmén Lúcia, também houve a negativa de um pedido de “conflito interno de competência entre Turmas do STF”, questionando justamente a competência da Segunda Turma do STF – composta por Mendes -, que determinou o retorno de Albano ao TCE-MT. De acordo com a ministra, ambos os pedidos foram feitos por pessoas que não constam como parte do processo, o que fez Lúcia declarar o “não conhecimento” das ações.

“Luciano Aurelio de Oliveira, Claudio Roberto Natal Junior e Alonso Alves Filho não são parte neste habeas corpus. Ao contrário do que consta dos cabeçalhos das petições protocoladas, os peticionários não pediram ingresso neste feito como amici curiae, nem foram admitidos nessa condição por esta relatoria. Carece-lhes, assim, legitimidade processual para postular no feito”, explicou a ministra.

A suspeição do ministro Gilmar Mendes foi levantada por Luciano Aurélio de Oliveira. Morador de Cuiabá, ele apontou uma suposta conexão entre uma visita de Mendes à Capital de Mato Grosso, em 2019 – ocasião em que o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Raul Araújo, também se encontrava na cidade. Araújo é relator no STJ do caso dos conselheiros afastados.

Já o conflito interno de competência entre Turmas do STF foi suscitada pelo jornalista Claudio Roberto Natal e o médico Alonso Alves Filho. Eles defendiam a prevenção do ministro Luiz Fux – que autorizou a deflagração da operação “Malebolge”, em setembro de 2017. Além de Valter Albano, outros quatro conselheiros do TCE-MT foram afastados do órgão pela suspeita de recebimento de uma propina de R$ 53 milhões do ex-governador Silval Barbosa.

Neste caso, a ministra Carmén Lúcia também informou que o suposto conflito de competência já foi alvo de um julgamento no órgão que manteve a prevenção à Segunda Turma. Os outros quatro conselheiros do TCE-MT que continuam afastados – Antônio Joaquim, Sérgio Ricardo de Almeida, José Carlos Novelli e Waldir Teiss -, ainda aguardam o julgamento do pedido de extensão da decisão que beneficiou Valter Albano.

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