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terça-feira, abril 23, 2024
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Cinco das 10 unidades judiciárias se destacaram em junho

Cinco das unidades judiciárias de Mato Grosso que apresentaram melhor desempenho de produtividade no mês de junho são criminais. Estão na lista das Top 10 da Corregedoria-Geral da Justiça a 1ª Vara Criminal de Rondonópolis (1º lugar), do juiz João Filho de Almeida Portela; a 1ª Vara Criminal de Cuiabá (3º lugar), da juíza Mônica Catarina Perri Siqueira; a 11ª Vara Criminal de Cuiabá, relativa à Justiça Militar (4º lugar), do juiz Marcos Faleiros da Silva; a 4ª Vara Criminal de Sinop (5º lugar), do juiz Mario Augusto Machado; e a 2ª Vara Criminal de Sinop (10º lugar), da juíza Débora Roberto Pain Caldas.

Também compõem o ranking das dez mais a Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Várzea Grande (2º lugar),do juiz Eduardo Calmon de Almeida Cezar; a 2ª Vara Especializada em Direito Bancário de Cuiabá (6º lugar), da juíza Rita Soraya Tolentino de Barros; o Juizado Especial Cível do Jardim Glória, em Várzea Grande (7º lugar), da juíza Viviane Brito Rebello Isernhagen, o 4º Juizado Especial Cível de Cuiabá (8º lugar) , dos juízes João Alberto Menna Barreto Duarte e Tiago Souza Nogueira de Abreu; e a 2ª Vara Especializada de Família e Sucessões de Rondonópolis (9º lugar), da juíza Cláudia Beatriz Schmidt.

Essas dez unidades apresentaram, em junho, melhor desempenho nos indicadores avaliados pelo CNJ, que são: Taxa de congestionamento, Número de sentenças com resolução de mérito, Tempo de tramitação e Metas 1 e 2 do CNJ – julgar mais processos que os distribuídos e julgar processos mais antigos. A seleção das Top 10 teve início em maio, quando o corregedor, desembargador Luiz Ferreira da Silva, selecionou as dez unidades judiciárias com melhor desempenho no mês anterior e se reuniu com seus juízes e gestores, como forma de reconhecer o trabalho da equipe que, apesar dos desafios impostos pela pandemia de coronavírus, trabalhou com afinco para garantir os direitos fundamentais do cidadão.

Nessa quinta-feira (16/07), o corregedor, acompanhado do juiz auxiliar da Corregedoria, Emerson Luis Cajango, e da auditora Renata Bueno, se reuniu com os campeões de junho para parabenizá-los. “Vocês, magistrados e servidores, se mostraram instrumentos valiosos e indispensáveis, porque o trabalho de cada membro da equipe foi decisivo para que as unidades alcançassem resultados positivos. Mostraram também que sem sacrifício e sem trabalho árduo, nada se consegue”, destacou o corregedor.

Podem pedir música – Por terem aparecido em destaque nos três meses consecutivos do Top 10, o corregedor de Justiça brincou com os juízes Mario Augusto Machado, Cláudia Beatriz Schmidt, João Alberto Menna Barreto Duarte, Tiago Souza Nogueira Abreu, Viviane Brito Rebello Isernhagen, e Eduardo Calmon de Almeida Cezar, dizendo que eles já poderiam pedir música para o Fantástico, uma alusão aos jogadores que marcavam três gols em uma única partida.

Pela segunda vez no ranking apareceram a juíza Mônica Perri Siqueira, o juiz Marcos Faleiros, a juíza Rita Soraya Tolentino de Barros e o João Filho de Almeida Portela.

Juiz auxiliar da Corregedoria, Emerson Luis Cajango destacou a importância da ferramenta Omni, que permite aos magistrados e gestores acompanharem a situação da unidade; mostra o que pode evoluir e quais ações devem ser adotadas para melhorar o desempenho perante os indicadores do CNJ que medem a eficiência e a celeridade da prestação jurisdicional. Ele elogiou o desempenho dos magistrados, em especial àqueles que aparecem pela segunda e até terceira vez na lista. “Estão dando o máximo”, ressaltou.

Ao parabenizar magistrados e servidores das unidades bem posicionadas, a auditora Renata Bueno explicou que a correição remota vem trazendo resultados positivos e que a correição faz parte de um projeto mais amplo, de um novo modelo de gestão da Corregedoria-Geral da Justiça, com foco em resultados. Ela explicou que o trabalho tem duas vertentes: uma para identificar as unidades que estão precisando do apoio da Corregedoria para melhorar a gestão dos seus processos e outra que é de reconhecimento aos que apresentam melhor desempenho.

Inovação – Primeiro colocado no Top 10, o juiz João Filho de Almeida Portela, da 1ª Vara Criminal de Rondonópolis, disse que desde a primeira quinzena de abril, pouco depois da decretação do regime de teletrabalho obrigatório, ele começou a fazer audiências de custódia por videoconferência, que depois evoluíram para audiências de instrução. Ele explicou que os números positivos são resultado de um trabalho de “transpiração” e agradeceu ao corregedor pelo reconhecimento público, que motiva os magistrados a trabalharem mais e melhor.

Tiago Souza Nogueira Abreu, do 4º Juizado Especial Cível de Cuiabá, destacou que o Tribunal de Justiça vem seguindo à risca o planejamento estratégico e que os bons resultados comprovam a importância do princípio da continuidade na administração pública. Disse ainda que a atuação do corregedor vem sendo elogiada pelos magistrados, pelo respaldo dado pela Corregedoria às demandas dos juízes. “O Estado é grande, em algumas comarcas temos problemas de conexão, dificuldade para digitalizar processos, mas ainda assim os resultados vêm aparecendo”, salientou.

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