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sábado, abril 20, 2024
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Vacina da covid-19: Brasil está na corrida, mas existem questões geopolíticas na entrega

Por um 2021 “normal”, o mundo se mobilizou em busca de um imunizante eficaz e seguro contra a covid-19. Em todo o planeta, são quase duzentas iniciativas que visam atender a essa demanda da humanidade.

Para agilizar o processo de registro das vacinas britânica e chinesa — as mais adiantadas até o momento —, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alterou o procedimento de submissão dos documentos, dando a possibilidade para que as farmacêuticas produtoras dos imunizantes possam enviar novos dados parceladamente, à medida em que surgem novidades. Esse primeiro passo não significa, no entanto, que a vacina será registrada. “Importante ressaltar que não existe, neste momento, nenhuma conclusão sobre a qualidade, a segurança e a eficácia de nenhuma das duas vacinas, que continuam cumprindo a terceira etapa de testes”, explica a nota da agência.

Ilustração de dados
Ilustração de dados(foto: Editoria de ilustração)

vacina de Oxford, produzida pelo laboratório Astrazeneca, foi a primeira a enviar a documentação preliminar, referentes aos estudos não clínicos. No entanto, o Ministério da Saúde anunciou que as doses, previstas para chegar ao Brasil em dezembro, só devem ser entregues em janeiro de 2021. Este primeiro lote deve contar com 30 milhões de doses. Outros 70 milhões de insumos para produção pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) estão previstos para o primeiro semestre do ano que vem. O acordo inclui, ainda, transferência de tecnologia para o Brasil.

O acordo é para o fornecimento de 46 milhões de doses da vacina, feita em parceria com o Instituto Butantan. “As vacinas serão entregues pela Sinovac ao Butantan no próximo mês de dezembro”, informou o governador de São Paulo, João Doria, durante a assinatura de acordo com o laboratório chinês. Segundo Doria, além da remessa para dezembro, outras 14 milhões de doses serão fornecidas em fevereiro de 2021.

Estudos autorizados

As candidatas britânica e chinesa não são as únicas em estágio avançado e promissor para chegar à população brasileira. Quatro medicamentos receberam autorização da Anvisa para realizar testes de fase três no Brasil. A Farmacêutica Moderna também anunciou o progresso do imunizante desenvolvido pela empresa. Segundo informado à imprensa, a vacina experimental apresentou uma resposta positiva em idosos.

A vacina produzida pelo laboratório belga Janssen, braço da Johnson & Johnson, e coordenada pelo L2iP Instituto de Pesquisas Clínicas, também apresentou resultados animadores. O imunizante, que será testado no Distrito Federal, gerou anticorpos em 98% dos participantes dos estudos preliminares. Com esses dados, a vacina segue para a fase três.

FONTE: CORREIO BRASILIENSE 

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