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sexta-feira, março 29, 2024
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Mato Grosso tem maior queda mensal do País, aponta IBGE

Por Marianna Peres |Mato Grosso é o Estado com a maior retração na atividade industrial, na passagem de julho para agosto, conforme pesquisa mensal realizada pelo IBGE.

Dos 15 locais pesquisados, em 12 deles houve expansão. Mato Grosso (-4,2%) apontou o recuo mais intenso, eliminando parte do crescimento de 8,2% acumulado em maio e junho.

Paraná (-0,3%) e Goiás (-0,3%) assinalaram os demais resultados negativos nesse mês.

Em julho de 2020, 12 dos 15 locais pesquisados apresentaram taxas positivas na produção industrial frente a junho, na série com ajuste sazonal. Os maiores avanços foram no Ceará (34,5%) e no Espírito Santo (28,3%).

Região Nordeste (17,5%), Amazonas (14,6%), Bahia (11,1%), Santa Catarina (10,1%), Pernambuco (9,5%), Minas Gerais (9,2%) e São Paulo (8,6%) também mostraram avanços maiores do que a média nacional (8,0%).

No crescimento de 8,0% da atividade industrial na passagem de junho para julho de 2020, na série com ajuste sazonal, observa-se perfil disseminado de resultados positivos alcançando 12 dos 15 locais pesquisados.

O comportamento reflete,em grande medida, a ampliação do movimento de retorno à produção de unidades produtivas, após paralisações/interrupções por conta dos efeitos causados pela pandemia da COVID-19.

Ceará (34,5%) e Espírito Santo (28,3%) apresentaram as expansões mais acentuadas, com o primeiro marcando a terceira taxa positiva consecutiva e acumulando ganho de 92,5% nesse período. Já o estado do Sudeste avançou 28,6% em dois meses seguidos de crescimento na produção.

Região Nordeste (17,5%), Amazonas (14,6%), Bahia (11,1%), Santa Catarina (10,1%), Pernambuco (9,5%), Minas Gerais (9,2%) e São Paulo (8,6%) também mostraram avanços mais intensos do que a média nacional (8,0%), enquanto Rio de Janeiro (7,6%), Rio Grande do Sul (7,0%) e Pará (2,1%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em julho.

Por outro lado, Mato Grosso (-4,2%) apontou o recuo mais elevado do mês, eliminando, dessa forma, parte do crescimento de 8,2% acumulado nos meses de maio e junho últimos. Paraná (-0,3%) e Goiás (-0,3%) assinalaram os demais resultados negativos nesse mês.

O índice de média móvel trimestral mostrou crescimento de 8,8% no trimestre encerrado em julho de 2020 frente ao nível do mês anterior, interrompendo, dessa forma, a trajetória predominantemente descendente iniciada em novembro de 2019.

Vale destacar que a expansão observada nesse mês foi a mais acentuada desde o início da série histórica.

Nesta comparação, os quinze locais pesquisados apontaram taxas positivas nesse mês, com destaque para os avanços mais acentuados de Amazonas (30,4%), Ceará (26,8%), Região Nordeste (13,2%), Rio Grande do Sul (11,8%), Pernambuco (11,2%), São Paulo (9,7%), Santa Catarina (8,8%), Paraná (8,7%), Minas Gerais (7,5%), Bahia (7,1%) e Espírito Santo (6,7%).

Frente a igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 3,0%, com oito dos quinze locais pesquisados apontando resultados negativos. Vale citar que julho de 2020 (23 dias) teve o mesmo número de dias úteis que igual mês de 2019 (23).

Espírito Santo (-13,4%) e Paraná (-9,1%) assinalaram os recuos mais intensos. Pará (-7,5%), Rio Grande do Sul (-7,5%), Bahia (-5,7%), Santa Catarina (-4,9%), Mato Grosso (-4,4%) e São Paulo (-3,3%) completaram o conjunto de locais com queda na produção.

Por outro lado, Pernambuco (17,0%) apontou o avanço mais acentuado nesse mês. Amazonas (6,0%), Goiás (4,0%), Ceará (2,7%), Minas Gerais (1,5%), Rio de Janeiro (1,0%) e Região Nordeste (0,9%) mostraram as demais taxas positivas nesse mês.

Fonte: Diário de Cuiabá

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