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sexta-feira, abril 19, 2024
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Bolsa e moeda brasileiras estão entre as mais vulneráveis à desaceleração da China, diz banco americano

A moeda brasileira, bem como a Bolsa de Valores do país, estão entre as mais vulneráveis a um cenário de forte desaquecimento na economia da China.

A análise é dos economistas Brendan McKenna e Jessica Guo, do banco americano Wells Fargo. Em relatório publicado nesta segunda-feira (20), eles destacam que a desaceleração na economia da China por conta das medidas de aumento da regulação pelo governo e o risco de quebra de gigantes do mercado local, como a incorporadora Evergrande, deve reduzir a demanda do país por produtos importados, deixando economias mais dependentes do comércio com o gigante asiático em situação de maior vulnerabilidade.

Com base nas oscilações das moedas de um grupo selecionado de emergentes contra a divisa chinesa desde 2016, eles apontam o real, juntamente com as divisas de países como África do Sul, Rússia, Polônia, México e Colômbia, entre as mais sensíveis ao arrefecimento no ritmo de crescimento da China. Logo do Wells Fargo em Nova York, nos Estados Unidos – Stephanie Keith – 10.jan.2017/Reuters Segundo o relatório do Wells Fargo publicado nesta segunda-feira (20), boa parte desses países têm suas economias altamente relacionadas com os preços de commodities cujo principal destino é a China. Por conta disso, tanto as moedas, como também as Bolsas desses países, respondem diretamente à flutuação nos preços dessas matérias-primas.

“Como resultado, as moedas e as ações de cada um desses países podem ficar sob pressão [com a desaceleração da China]”, escrevem os economistas do Wells Fargo. folha mercado Receba no seu email a newsletter com o que de mais importante acontece na economia. Carregando… Por outro lado, os especialistas avaliam que países menos dependentes da pauta exportadora, com economias mais diversificadas, como da Índia e de Israel, tendem a ser as mais resilientes ao desaquecimento chinês. [ x ] Ambos são países importadores de commodities, que podem até se beneficiar em um cenário de redução da demanda por matérias-primas por parte da China, apontam os economistas do banco americano.

Fonte: Folha de São Paulo

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