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quinta-feira, março 28, 2024
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A integração que gera emprego, renda e desenvolvimento a Mato Grosso

Enquanto muitas empresas reduzem atividades ou pisam no freio dos investimentos, em plena pandemia da Covid-19 a União Avícola Agroindustrial desenha uma nova realidade econômica e social no município de Nova Marilândia, distante 250 quilômetros de Cuiabá. Destaque há doze anos na economia de Mato Grosso surpreende não apenas pela ousadia empresarial, mas também pela visão empreendedora da sua responsabilidade social para o médio-norte mato-grossense.

Atualmente, a empresa projeta crescimento da planta frigorífica que prevê passar de 140 mil abates diários de frangos, para 200 mil até 2022. Na esteira da ampliação, está a construção de 40 novos aviários no sistema de integração entre criadores e a indústria. O que representa isso? “Novos empregos, geração de renda à população e divisas ao Estado”, define o CEOda União Avícola, José Aparecido dos Santos.

Há 12 anos, União Avícola desenha uma nova realidade econômica e social em Nova Marilândia, Arenápolis, Santo Afonso e Nortelândia

Atualmente, o empreendimento emprega mais de 1.300 funcionários que abrange os municípios de Nova Marilândia, Arenápolis, Santo Afonso e Nortelândia. Com o projeto de ampliação do parque industrial e implantação de novos aviários, já se criou uma efervescência nos ânimos pela geração de empregos. Afinal, serão cerca de mil novos empregos diretos e outros três mil indiretos em quatro municípios. “Representa mais qualidade de vida, renda e desenvolvimento econômico para uma região que aposta naexpansão econômica”, explica o CEO da União Avícola.

O empreendimento emprega mais de 1.300 funcionários que abrange os municípios de Nova Marilândia, Arenápolis, Santo Afonso e Nortelândia

José Aparecido dos Santos ressalta que economia e Estado devem caminhar juntos quando o assunto é desenvolvimento e geração de empregos. Para isso, ele busca parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec). “Buscamos construir um plano de investimento para viabilizar o projeto”, adianta. O presidente da Desenvolve MT, Jair Marques de Oliveira, acompanhado de técnicos da Agência de Fomento, conheceu de perto as instalações da União Avícola e o ousado projeto que pretende movimentar a economia de pelo menos quatro municípios da região.“Conhecer a atuação da empresa seja no aspecto econômico, social e ambiental, nos dá a dimensão e a importância da empresa estar estabelecida em uma região tão carente de emprego e renda para as famílias”, explica Jair Marques.

“Com o projeto de ampliação vamos gerar ainda mais empregos, renda à população e divisas ao Estado”, define José Aparecido dos Santos

Na avaliação de José Aparecido dos Santos, a Agência de Fomento do Estado é o grande elo social que o governo tem para gerar emprego e renda. “A Desenvolve MT é imprescindível ao pequeno investidor, que se torna grande na medida em se forma uma teia de empreendedores em vários municípios. Estamos construindo uma parceria entre a agência e a União Avícola que vai render bons resultados na geração de renda, agregação de valor e, sobretudo, um efeito cascata na economia local. Cada família que se tornar parceira do projeto de integração vai gerar empregos e novos consumidores. Isso gera divisas ao Estado e ao Município. Vale lembrar que a própria União Avícola será avalista, garantindo o cumprimento dos contratos”.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

As origens de Nova Marilândia provém do garimpo de diamantes, atividade desenvolvida na região por cerca de 200 anos até meados do século 20. Tornou-se município em 19 de dezembro de 1991. “O que fizemos nesses últimos 30 anos em termos de desenvolvimento, foi uma correção dos erros do passado. As marcas da degradação deixadas pela atividade nós as curamos com projetos de desenvolvimento econômico”, analisa José Aparecido dos Santos.

“Trabalho numa empresa que respeita a cidade e valoriza os seus recursos humanos e naturais”, define IsabelithaPeron

Famílias que antes se mudaram em busca de oportunidades estão retornando às origens atraídas pela esperança proporcionada pela União Avícola. Isabelitha Peron foi uma das moradoras que se viu obrigada a deixar Nova Marilândia por falta de opção de trabalho.Se mudoucom os pais para Cuiabá em 2000. Na capital se formou em Engenharia Sanitária Ambiental e a saudade bateu forte depois disso. Retornou ao município e hoje é uma das colaboradoras da União Avícola.

Quando sonhei com esse frigorífico de aves não imaginei que ele fosse se tornar, em tão pouco tempo, uma indústria de prosperidade coletiva – José Aparecido dos Santos

“Faço parte desse sonho desde o início. Enquanto a União Avícola estava sendo construída, fui estagiar no processo produtivo do frigorífico de aves da Perdigão em Nova Mutum. Vi cada parede ser erguida e acompanhei de perto os cuidados com o projetos de licenciamento ambiental”, conta Isabelitha. A engenheira cresceu junto com a empresa. Casou-se, teve uma filha, se tornou Analista de Meio Ambiente, na empresa foi promovida a Supervisora de Utilidade e, atualmente, é Gerente Industrial. “Vejo que Nova Marilândia renasceu. Mas isso se deve ao envolvimento da União Avícola com a cidade. Posso garantir que é uma empresa humana, que respeita a cidade e valoriza os seus recursos humanos e naturais”, define Isabelitha.

Lucinete Nunes: “Sem a União Avícola não estaríamos reconstruindo os nossos sonhos. Não tínhamos empregos por aqui”

Lucinete Nunes é mãe do jovem Luiz Henrique. Ambos são colaboradores da União Avícola. Ela é copeira. Ele, funcionário da chamada Área Fria. A história de ambos se assemelha à de Isabelitha. “Sem a União Avícola não estaríamos reconstruindo os nossos sonhos. Não tínhamos empregos por aqui. Já conseguimos a nossa casa e meu filho faz faculdade de Ciências Contábeis. É uma jornada dupla, dia e noite, mas vale a pena quando imaginamos o futuro”, conta animada Lucinete.

Rodrigo Guimarães: “Participar desse projeto desde o início e hoje trabalhar na ampliação é ver o meu sonho realizado”

Para o Engenheiro Civil Rodrigo Guimarães, trabalhar na empresa desde o início e hoje participar do projeto de ampliação dos aviários é ver o seu sonho realizado. “Metade da minha vida foi vivida dentro da União Avícola. Também fui um dos que acreditei na retomada econômica da região e, principalmente, no papel econômico e social da empresa. Essa nova fase, com mais 40 aviários, vai proporcionar que mais pessoas possam se desenvolver, sonhar e ajudar a nossa região a crescer muito mais”, analisa o engenheiro. “Quando sonhei com esse frigorífico de aves não imaginei que ele fosse se tornar, em tão pouco tempo, uma indústria de prosperidade coletiva”, completou José Aparecido dos Santos.

A EMPRESA

A União Avícola abate atualmente 140 mil aves por dia, deste volume produz 80% de frango inteiro e 20% de cortes. Sua produção é destinada ao mercado regional embaladas com as marcas da BRF, além de estar habilitada a exportar para Argentina, Coreia do Sul, Cuba, Egito, Hong Kong, Iemem, Irã, Japão, Maurício, Mianma/Birmânia, Peru, Paraguai, China, Uruguai e Venezuela.

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