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sábado, abril 20, 2024
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Jair Bolsonaro não segura a língua, dá munição para opositores criticá-lo e se mantém no estilo “tô nem ai”

DESCONSIDERANDO

Representantes dos Direitos Humanos estão dispostos a complicar a situação do presidente Jair Bolsonaro no Tribunal Penal Internacional (TPI). Já foram apresentadas três denúncias contra ele sob a alegação de prática de crimes contra a humanidade por negligência no combate à pandemia de covid-19. Há também uma denúncia de genocídio contra os povos indígenas, apresentada ao TPI no fim de 2019 pela Comissão de Defesa dos direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns. Bolsonaro, como sempre, continua ignorando a ação de opositores.

VENTRÍLOQUA

Quem também resolveu “bater” em Jair Bolsonaro é a ex-ministra do Meio Ambiente, Martina Silva. Segundo ela, “Bolsonaro é o Jim Jones do meio ambiente”. O comparou ao líder religioso de uma seita sem rumo nos EUA em meados dos anos 1970. Martina se referiu, logicamente, ao contexto no qual o Brasil perde investimentos por causa do desmatamento na Amazônia. Em live pelo Facebook na última quinta-feira (16), Bolsonaro havia jogado lenha na fogueira voltou a culpar indígenas pelas queimadas na Amazônia. Só faltou chamar Marina de “Marina vai com as outras”.

TEIMOSIA

O presidente Jair Bolsonaro parece que se cansou de ficar quieto em relação ao uso da Cloroquina. Mesmo depois de receber recomendações do TCU para fazer propaganda do medicamento, o presidente voltou a falar sobre o assunto. Desta vez, Bolsonaro defendeu o uso sem seguir a bula. Desde que se isolou após contrair a Covid-19, Bolsonaro foi muito criticado por defender o remédio não recomendados por especialistas no tratamento da doença. Pelo que parece, está mesmo é em busca de uma boa polêmica.

MT NO MEC

O advogado Roberto Tambelini foi convidado para assumir a Secretaria Executiva do Ministério da Educação. O último posto de Tambelini foi como Diretor do Departamento Jurídico do Instituto Mackenzie, portanto, homem de confiança do ministro Milton Ribeiro. Tambelini acumula experiência no serviço público. Em Mato Grosso foi chefe de gabinete da secretária de Justiça no governo de Garcia Neto; procurador municipal na gestão do então prefeito de Cuiabá, Anildo Lima Barros; e também foi secretário de Administração na gestão do governador Jayme Campos, hoje senador da República. Experiência não lhe falta!

NA HORA CERTA

Agora, mas do que nunca, o ministro Milton Ribeiro vai precisar de um braço direito no Ministério da Educação. É que ele foi diagnosticado hoje com a Covid-19. Pelo Twitter Ribeiro disse estar sendo medicado, mas não disse com qual substância. O ministro também comunicou que despachará remotamente. “Acabo de receber agora pela manhã resultado positivo para Covid-19. Já estou medicado e despacharei remotamente”, escreveu Milton Ribeiro. Também nesta segunda-feira, o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, disse que foi infectado pelo coronavírus.

FLÁVIO DEPÕE

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) prestou depoimento na tarde desta segunda a (20), ao Ministério Público Federal sobre o suposto vazamento de informações da Operação Furna da Onça. Na condição de testemunha, Flávio teve o privilégio de façal com os investigadores em gabinete no Senado. No sábado (18), em nota, a defesa do político, explicou que o depoimento é “para que a verdade seja restaurada o mais rápido possível”. A acusação de vazamento foi feita pelo empresário Paulo Marinho, ex-aliado da família Bolsonaro.

DO CONTRA

O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM) reiterou seu veto à volta da CPMF. Segundo o parlamentar, ele não irá contribui para o colapso fiscal do País. Presidente da Câmara diz que o imposto, agora defendido por Paulo Guedes e Jair Bolsonaro, penaliza o mais pobres. No entanto, Maia defende a Reforma Tributária. “Estou cada vez mais convencido de que essa reforma é a única capaz de aumentar a arrecadação pelo lado saudável, do crescimento, e não pela criação de tributos, como o governo quer”, disse ele hoje em Brasília.

REFORÇO

Parece que vai pegar a ideia do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), de fundir o seu partido ao PSB, criando uma espécie de “MDB da esquerda”, após as eleições municipais de outubro. A iniciativa vem ganhando força entre setores das duas legendas. Por outro lado, a fusão resultaria em acesso a recursos de cerca de R$ 145 milhões do fundo partidário, montante superior ao recebido pelo PSDB, DEM e PP, e poderia resultar na união da esquerda visando o pleito presidencial de 2022. O governador maranhense vem se posicionando como um possível pré-candidato.

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