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sexta-feira, abril 19, 2024
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Deputado chama Moro de ladrão e joga lenha na fogueira de discussões sobre a Lava-Jato

“JUIZ LADRÃO”

Sergio Lima AFP

Calma. Não se trata de futebol. A expressão juiz ladrão veio do deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) sobre o ex-ministro Sérgio Moro após decisões do STF favoráveis ao ex-presidente Lula. O Supremo concedeu direito de ter acesso aos sistemas de contabilidade utilizados pela Odebrecht e decidiu que a delação do ex-ministro Antonio Palocci não poderá ser usada contra Lula. O ministro da Corte Ricardo Lewandowski também afirmou que, enquanto juiz da Operação Lava Jato, Moro “violou o sistema acusatório, bem como as garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa”. Segundo Braga, a origem de tudo foi Moro. Isso vai render muita discussão!

“JUIZ CANDIDATO”

Adriano Machado

Quem não poupou elogios a Sérgio Moro foi o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). Antes, ele passou a mão na cabeça de Jair Bolsonaro dizendo que “não há motivos para o impeachment”. Já na manhã dessa quarta-feira Maia acenou a Sergio Moro e disse que o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública “está começando a se preparar” para as eleições de 2022 e “certamente será um candidato forte”. A declaração foi dada à rádio Banda B, de Curitiba.

DESABAFO DA PRIMEIRA-DAMA

De Brasília acompanho atento o desenrolar político também em Mato Grosso. O que me chamou atenção foi a reação da primeira-dama, Virgínia Mendes, que usou suas redes sociais para protestar contra conversas em um grupo de WhatsApp em que seu marido, o governador Mauro Mendes (DEM), é duramente atacado. As mensagens colocam em dúvida o fato se o governador estava a trabalho em São Paulo, na semana passada, quando passou mal e foi internado. Ele segue internado no Hospital Sírio-Libanês para tratamento de pneumonia. Na postagem Virginia fala do momento difícil que enfrenta com o marido internado em São Paulo e a mãe em UTI em Cuiabá, após ser diagnosticada com a Covid-19. Virgínia se diz fragilizada e critica a maldade e falta de respeito dos comentários feitos em grupo de WhatsApp e finaliza pedindo misericórdia.

ASSIM NÃO DÁ

Mais uma vez o presidente Jair Bolsonaro pulou fora da prorrogação do auxílio de R$ 600. Segundo ele, “não dá porque por mês custa R$ 50 bilhões”. No momento em que o Brasil se aproxima das 100 mil mortes por covid-19, Bolsonaro voltou a criticar governadores que mantêm medidas de isolamento social nos estados. ” A economia tem que continuar. E alguns governadores teimam ainda em manter tudo fechado”, disse hoje Bolsonaro a apoiadores, na saída do Palácio da Alvorada.

ASSIM NÃO DÁ (2)

Adriano Machado

Diante da insatisfação do presidente Jair Bolsonaro com o setor de inteligência, o governo promoveu nos últimos meses uma série de mudanças em órgãos da área com o objetivo de, em sua visão, torná-los mais efetivos. Além da mudança de foco da Secretaria de Operações Integradas (Seopi), vinculada ao Ministério da Justiça, que passou a monitorar opositores, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) teve sua estrutura reformulada, com a criação de uma nova unidade, o Centro de Inteligência Nacional. Bolsonaro continua dando sinais de que se nada mudar, vai continuar trocando cadeiras.

PRIMEIRO ATO

O ministro da Economia, Paulo Guedes, classificou como “manicômio” o atual sistema tributário brasileiro e prometeu que a proposta de simplificação do governo não vai aumentar a carga de impostos. Segundo ele, o próximo movimento do governo para a reforma tributária é o envio de um projeto para o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e os impostos.

SEGUNDO ATO

Em seguida, o próximo movimento, de acordo com Paulo Guedeso, será a proposta de mudanças no Imposto de Renda e na tributação sobre os salários paga pelas empresas. O governo quer criar um novo imposto sobre transações digitais, nos mesmos moldes da antiga CPMF, para compensar a perda na arrecadação com a chamada desoneração da folha de pagamento.“Vamos substituir vários impostos por um”, afirmou Guedes.

SEQUESTRO

Germano Oliveira

Uma decisão da Justiça Eleitoral de São Paulo poderá limpar as contas (ou não) do ex-governador Geraldo Alckmin. O tucano sofrerá sequestro de bens até o limite de R$ 11,3 milhões sobre imóveis e valores constantes nas contas bancárias. A decisão é de sexta-feira, mas só foi divulgada nesta quarta (5) pela Polícia Federal, responsável pelo pedido. A decisão também atinge Marcos Monteiro, ex-tesoureiro do PSDB e ex-secretário de planejamento do governo paulista, e Sebastião Eduardo Alves de Castro, ex-assessor do tucano. No caso de ambos, o bloqueio é de até R$ 9,3 milhões.

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