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sábado, abril 20, 2024
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Pacheco pede a cabeça de Ernesto Araújo e tira o peso dos ombros de Bolsonaro

TIROU DA RETA

O presidente da República, Jair Bolsonaro, deve estar rindo à toa com a estratégia para minar a ala ideológica do governo. Diante dos muitos desgastes causados ao Palácio do Planalto dentro e fora do país, não será novidade se vier à tona que Bolsonaro articulou as recentes críticas ao Executivo feitas pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Pacheco praticamente pediu a cabeça do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Conversas de bastidores afirmam que, além de Araújo, outros nomes do segundo escalão também serão desligados. No frigir dos ovos, Bolsonaro sai sem qualquer desgaste. Afinal, só cedeu à pressão do Congresso. Ao menos, é o que dizem aqui em Brasília. Ou essa teoria está correta ou não passa de mais uma manobra conspiratória contra Bolsonaro.

JUSTIFICATIVA

No entanto, segundo Rodrigo Pacheco, “a permanência ou a saída do ministro, de qualquer que seja ele, é uma decisão que cabe ao presidente da República”. O presidente do Senado destaca que a política externa do Brasil ainda está falha, precisa ser corrigida. “É preciso melhorar a relação com os demais países, incluindo a China, porque é o maior parceiro comercial do Brasil”, frisou. De acordo com o parlamentar, as críticas contra Ernesto não são apenas por conta do ministro em si, mas porque faltam ideias e propostas. Tá explicado?

FIM DO RADICALISMO

No auge da fritura política do ministro das relações exteriores, Ernesto Araújo, aliados do presidente Jair Bolsonaro sinalizam que o governo não tem mais margem para manter o discurso, considerado radical, que lhe deu sustentação política na primeira metade do mandato. A avaliação é de que o acúmulo dos erros de gestão e de comunicação desde o início da pandemia do coronavírus “desidrataram perigosamente” tanto a imagem do presidente, quanto a do governo. E que não há margem para novos erros. Em jogo está o projeto de reeleição de Bolsonaro em 2022.

GATO POR LEBRE

Governadores convidados para participar da reunião que decidiu pela criação do Comitê de Enfretamento à Covid-19 foram ao evento, mas não entenderam muito bem o propósito. A confusão se deu quando o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que o comitê criado pelo presidente Jair Bolsonaro tem caráter “federal”. A fala do parlamentar minou as intenções de governadores e prefeitos de capitais de terem participação direta no comitê. Enfim, ou foram à reunião só para dar volume ou já sabiam das intenções e aproveitaram o momento para levar o pires à mão.

SACADA DE MESTRE

O senador Wellington Fagundes (PL-MT), relator da Comissão Temporária da Covid-19, alinha entendimentos visando ampliar a produção para até 400 milhões de vacinas contra a SARS Cov2 no Brasil. O objetivo é encurtar o calendário de imunização da população com a inclusão de três novos superlaboratórios, que hoje produzem vacina para imunizantes para animais. Segundo o senador de Mato Grosso, a inclusão de parque industrial farmacêutico de imunizantes animal pode dar ao Brasil até 400 milhões de doses de vacina em 90 dias. O setor reúne 28 laboratórios de produção de produtos animais, sendo três deles classificados na categoria NB3+, o mais elevado nível de biossegurança, exigido para produção de vacinas.

VETO A DEPUTADO?

De Mato Grosso chega a notícia de que o governador Mauro Mendes (DEM) tenha vetado o deputado federal José Medeiros (Podermos) em reunião para discutir assuntos relacionados à Saúde. A reunião, que ocorreu no último dia 18 de março, foi promovida pelo Estado e contou com a participação do governador, deputados estaduais e representantes da Santa Casa de Rondonópolis, distante 220 quilômetros de Cuiabá. Medeiros é considerado um político que atua sempre em “carreira solo”. Dizem por lá, que ninguém sabe em qual onda ele surfa. Talvez por isso, tenha sido ignorado pelos organizadores no sistema meet/google, uma vez que a reunião foi realizada de forma remota. Pelo que esta coluna apurou, pode ter sido um mal-entendido. É fato que a demanda não deu Ibope e já caiu

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