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sexta-feira, março 29, 2024
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Joice Hasselmann “mela” volta de Jair Bolsonaro ao PSL e compra briga com ala bolsonarista

JOGOU LENHA

A volta do presidente Jair Bolsonaro ao PSL parece ficar mais difícil. Candidata do PSL à prefeitura de São Paulo, a deputada federal Joice Hasselmann não cedeu à pressão da ala bolsonarista do partido e escolheu como seu candidato a vice o empresário Ivan Leão Sayeg, herdeiro da Casa Leão Joalheria. A definição ocorreu no momento em que o deputado Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PSL-SP), que é aliado de Bolsonaro, passou a pleitear o cargo. A escolha do herdeiro da família real era apontada entre bolsonaristas como um gesto de reaproximação do PSL com o Palácio do Planalto. Agora a coisa vai azedar.

DISPUTA DE TITÃS

Luiz Philippe de Orléans e Bragança é descendente da Família Real que governou o Brasil no Período Imperial, portanto, um “príncipe”. Ivan Leão Sayeg não tem “sangue azul”, mas tem os seus méritos históricos. A família Leão Sayeg chegou ao Brasil em 1912 vinda de Alepo, na Síria. O patriarca, Leão Sayeg, construiu a joalheria que hoje é comandada por Lydia Sayeg, irmã de Ivan. Lydia e o irmão são amigos do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro. A militância deles em defesa da Lava Jato também pesou na decisão de Joice na escolha de seu vice. Tá explicado!

POLÊMICA DO LOBO

A nova cédula de R$ 200 foi lançada hoje valendo menos da metade da de R$ 50 quando esta foi lançada em 1994. No entanto, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, não entrou na polêmica. Limitou-se a dizer que a nota é resposta do BC a mudanças geradas pela pandemia. Serão impressas neste ano 450 milhões de unidades da nova cédula, o que representará um montante de R$ 90 bilhões com a estampa do lobo-guará.

JOVEM GUARDA

A tão falada Reforma Administrativa segue nesta quinta para o Congresso e valerá só para novos servidores. A “velha guarda” foi poupada. Entre as alterações propostas pela Economia, estariam a flexibilização da estabilidade no emprego, a redução de salários de acesso da carreira e a revisão de benefícios, além da diminuição na quantidade de funções. Como o presidente Jair Bolsonaro antecipou a medida se aplicará apenas aos futuros servidores concursados.

EMBATE À VISTA

Se a Reforma Administrativa proposta pelo governo se concentrar apenas no corte de gastos, vai ser difícil o texto original passar no Congresso. Segundo o presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público, deputado federal Professor Israel Batista (PV-DF), “qualquer reforma que parta do princípio único do ajuste fiscal já começa errada”. Ele admite a necessidade de aperfeiçoar o funcionalismo público, “mas é preciso chamar os servidores e as entidades representantes para o debate”, avisa. O batalhão de choque do Planalto no Congresso já foi acionado para enfrentar o debate.

ROUBOU A CENA

Apesar de a Reforma Tributária estar na linha de frente das discussões políticas, o caso da deputada Flordelis (PSD) vai roubar a cena nos próximos dias. Será o primeiro a ser avaliado pelo Conselho de Ética da Câmara no retorno aos trabalhos presenciais. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, diz que todos os prazos de defesa serão respeitados, mas a ideia é que o processo na Corregedoria seja acelerado. Dizem pelos bastidores do Congresso que a cassação é dada como certa. A prisão de Flordelis será consequência.

RECUO DO PIVETTA

Chega de Mato Grosso a confirmação de que o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) desistiu de concorrer ao Senado na eleição suplementar que acontece também em 15 de novembro. Como eu já havia previsto no artigo “Pivetta procura chifre em cabeça de Senado. Pra quê?”, publicado em 17 de agosto, Pivetta alegou problemas particulares e também evitou um racha entre os apoiadores do governador Mauro Mendes (DEM). Mendes tem preferência por Carlos Fávaro (PSD), isso é fato.

WITZEL PERDEU, COMO PREVISTO

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) formou maioria, na tarde desta quarta-feira (2), pelo afastamento do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. Ana verdade, o resultado já era esperado. Foram 10 votos a 1 para manter a medida cautelar decretada no âmbito da Operação Trin in Idem, em que Witzel é apontado como suposto mandatário de uma organização criminosa que teria loteado diferentes secretarias do governo do Rio. Agora é ficar de olho no STF, que certamente será provocado.

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