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sexta-feira, março 29, 2024
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Bolsonaro quer saber onde tem vacina para comprar: Onde, não há?

FAZER O QUÊ?

O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta quinta-feira, que “se o Brasil fosse Israel já tinha vacinado todo mundo”, se referindo aos 9 milhões de habitantes daquele país. A apoiadores, ele disse que vive pressionado para comprar vacina contra Covid-19. No entanto, o presidente questionou sobre onde comprá-la: “Esses caras que querem me derrubar, o que vocês fariam no meu lugar? ‘Ah, comprar vacina’. Onde é que tem vacina para vender? Onde tem vacina para vender?”, indagou. Bolsonaro também teceu críticas à vacina Oxford/AstraZeneca, suspensa em países europeus como precaução após relatos de trombose.

PÉ ATRÁS

Após a morte do senador Major Olimpio, o presidente Jair Bolsonaro cancelou a ida ao Congresso para ato simbólico de entrega das MPs que permitem a retomada do auxílio emergencial. A MP sobre o auxílio emergencial será encaminhada pelas vias administrativas. O parlamenta de 58 anos, que era aliado de Bolsonaro, teve morte cerebral após ser diagnosticado com covid-19. Ele estava internado desde o dia 2 de março, em São Paulo.

DEMOROU

Com o crescente número de mortes provocadas pela Covid-19, o presidente do senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), irá propor um pacto entre Poderes para tentar reverter a situação atual no combate à pandemia. A ideia é montar uma articulação política para discutir a fase atual da pandemia: vacinas, auxílios, protocolos, coordenação, envolvendo o presidente da República, líderes do Senado e da Câmara, tribunais (de Conta a Superiores), a PGR e representantes dos governadores e prefeitos.

RASGOU O VERBO

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro do Supremo Tribunal Federal(STF), Gilmar Mendes, teceram duras críticas à Lava-Jato, em uma live na manhã desta quinta-feira (18). Compararam a atuação de promotores, especialmente do procurador Deltan Dallagnol e do ex-ministro e ex-juiz Sérgio Moro, à ação de repressão estatal durante a ditadura militar no Brasil. O Golpe de 1964 que resultou na tortura, morte e desaparecimento de brasileiros e na cassação de direitos políticos de opositores do regime completa 57 anos no fim de março.

VAZIO NA PGR

A fala ocorreu em uma live do site Conjur. O ministro Gilmar Mendes foi na mesma linha de Lira. E teceu críticas, também, à Lei da Ficha Limpa, que estabelece inelegibilidade no prazo de 8 anos, mas não determina a partir de quando. “Nosso grande desafio é fazer com que haja um combate à corrupção dentro dos marcos legais. E, para isso, precisa fiscalização. Faltou supervisão. Tínhamos um vazio na Procuradoria Geral da República na gestão Janot. Se é que é possível falar na existência de uma gestão e associar isso ao nome do Janot”, disparou.

SOB SUSPEITA

Uma decisão do juiz João de Oliveira Rodrigues Filho, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais, caiu fito bomba na cabeça do ex-ministro Sérgio Moro. O magistrado suspendeu pagamentos da Odebrecht (atual Novonor) à empresa Alvarez & Marsal, administradora judicial da construtora. O magistrado entendeu que Sérgio Moro pode estar recebendo dinheiro indiretamente da empreiteira. O TCU avalia como conflito de interesses o fato de Moro ter ordenado a prisão de acionistas e diretores da Odebrecht, e agora atuar na administradora judicial da empresa.

FARDO PESADO

Com a saída de Eduardo Pazuello do comando do Ministério da Saúde, o presidente Jair Bolsonaro agora terá que tirar um fardo dos ombros arrumando outro posto ao general. A intenção é blindá-lo com foro privilegiado diante dos processos que o militar responde pela má gestão na pandemia do novo Coronavírus. Desde o ano passado, quando Pazuello foi desautorizado por Bolsonaro no episódio da compra de vacinas do Butantan e permaneceu no cargo, militares da ativa defendem, sem sucesso, a passagem de Pazuello para a reserva.

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