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sexta-feira, março 29, 2024
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Bolsonaro diz que manifestantes contra seu governo são “dignos de dó”

Em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, nesta segunda-feira (13), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que os manifestantes que foram às ruas neste domingo para protestar contra o seu governo não fazem parte da população “de bem” e são “dignos de dó”., Bolsonaro fez pouco caso dos protestos do final de semana. As manifestações foram esvaziados após a divisão na oposição sobre a participação ou não em atos que uniram desde grupos liberais, de direita, a grupos comunistas, de esquerda. O presidente  disse que  “a maioria da população é de bem. Essa minoria que é contra, que muitos foram às ruas ontem, são dignos de dó, de pena — afirmou. Ainda sobre o suposto perigo do Brasil seguir o caminho de países como a Venezuela e Argentina caso a esquerda vença as eleições. O presidente citou como exemplo uma parábola em que um sapo é colocado na água e não percebe que ela é esquentada aos poucos, até virar sopa.

 PAUTA BOMBA

Foto: Sérgio Lima/Poder 360

Novo ruído pode surgir nesta semana em Brasília. O Supremo Tribunal Federal (STF ) deve pautar uma das principais bandeiras do governo Bolsonaro, a política armamentista. Alvo predileto do presidente Jair Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes  liberou para julgamento os processos envolvendo os decretos e normas sobre aquisição e porte de armas no Brasil.  Conforme apurou a coluna,  devem ser confirmadas as liminares concedidas pelos relatores das ações, Edson Fachin e Rosa Weber, contra a ampliação as regras para aquisição e porte de armas.O ministro Fachin, já concedeu limiar suspendendo a alíquota zero para importação de armas de fogo, o que contesta o decreto editado pelo governo em 2019 que flexibiliza a posse de armas.
CONTEÚDO CRIMINOSO

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) suspenda liminarmente a medida provisória (MP) assinada pelo presidente Jair Bolsonaro que dificulta a ação das redes sociais para apagar conteúdos publicados por usuários. Na prática, a MP, que altera o Marco Civil da Internet, também torna mais difícil a remoção de desinformação das redes. Na avaliação de Aras, a MP “dificulta a ação de barreiras” que evitem a divulgação de conteúdo criminoso e de discurso do ódio.A MP, apresentada na segunda-feira da semana passada, na véspera dos atos de 7 de setembro, foi uma resposta do governo à atuação das principais plataformas da internet e um aceno à militância digital bolsonarista, que tem sido alvo de remoções nas redes sob acusação de propagar conteúdos falsos.

VICE MODERADO

 Foto: RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

De forma otimista,  o vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta segunda-feira entender que a semana começa com um clima institucional melhor em relação à anterior. Ele também minimizou os atos contra o presidente ocorridos no domingo, 12, menos expressivos do que os governistas de 7 de setembro em meio à divisão da esquerda.Questionado nesta segunda-feira por jornalistas em frente ao Palácio do Planalto se a semana terá um clima melhor entre as instituições, Mourão confirmou. “Não resta dúvida. Na semana passada, houve uma manifestação maciça em favor do nosso governo, em particular à pessoa do presidente da República. A gente começa a segunda-feira com pauta positiva e muita coisa a ser tratada no Congresso. Tem a Medida Provisória da questão das redes sociais, a questão do código eleitoral. Tem muita coisa para ser tratada nesta semana.”

EXPECTATIVA POLÍTICA

O Brasil precisa de pacificação, sustenta o  presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (EDM-MG). Ele acredita que que a carta na qual o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nunca ter tido a intenção de agredir os poderes no 7 de setembro é uma sinalização positiva em um momento político considerado tumultuado. “O conteúdo da carta vai ao encontro do que é a nossa expectativa de pensarmos o Brasil, que respeite os poderes, que os poderes se respeitem, que tenhamos sempre a lógica de cumprimento da Constituição, de observância do que é o bem comum. O bem comum se constrói no ambiente democrático. Então, nós precisamos é de união e de pacificação no Brasil e a carta a nação Presidente da República é uma sinalização muito positiva, portanto eu guardo muita expectativa e confiança de que ela se perpetue como uma tônica entre as relações dos poderes a partir de agora, porque isso é fundamental pro país”, afirmou o senador.

Uma ala moderada do PT- Partido dos Trabalhadores, avalia que  que esse “clima de terror” pode inibir a militância do partido  de sair às ruas durante a campanha eleitoral. Um dos que compartilha desse pensamento é o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), um dos mais próximos do ex-presidente Lula, de quem foi ministro.“Nada pior para o PT do que esse clima de terror na eleição. Isso inibe a militância de fazer campanha. As pessoas têm medo de por um adesivo ‘Fora, Bolsonaro’. Segundo ele, muita gente não foi para as manifestações do ‘Grito dos Excluídos’ (em 7 de Setembro) por medo”, disse.

CRIMES REDUZIDOS

O Distrito Federal fechou os oito primeiros meses deste ano com uma redução de 14,7% nos chamados Crimes Violentos Letais Intencionais (homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte). É o que revela o levantamento mais recente da Secretaria de Segurança Pública, a que o Correio teve acesso em primeira mão.
As estatísticas apontam, ainda, redução de 17,4% nos seis crimes contra o patrimônio monitorados pela pasta: transporte coletivo, transeunte, furto em veículo, a residência, de veículo, e em comércios. Para chegar a esses índices, os técnicos da pasta compararam as ocorrências de janeiro a agosto deste ano, com os registros no mesmo período de 2020.Em números absolutos, houve redução de 3,7 mil registros de furtos e roubos no DF, crimes que, segundo o governo, impactam diretamente na sensação de segurança dos moradores. Os roubos em transporte coletivo tiveram uma das quedas mais expressivas: 45,6%, passando de 720 ano passado, para 392 este ano.

ECONOMIA

O número de pedidos de recuperação judicial aumentou 50% em agosto ao chegar aos 111, contra os 74 do mês anterior. De acordo com o Indicador de Falências e Recuperação Judicial da Serasa Experian, o mês de agosto foi o que registrou o maior número de pedidos desde o começo de 2021. A maior parte das requisições partiram do segmento do comércio (43,2%).“O crescimento expressivo das requisições está ligado diretamente aos riscos econômicos que vêm se elevando desde o início de agosto no país. As questões políticas, a crise hídrica e o aumento da inflação passaram a afetar negativamente a saúde financeira dos consumidores, o que prejudica, principalmente, os negócios do segmento de comércio e as micro e pequenas empresas, que ainda estavam se reerguendo com o relaxamento das medidas restritivas referentes a pandemia”, disse o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

DEU NA MÍDIA

A partir desta segunda-feira (13), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) abre o sistema para recebimento dos projetos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), na modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS). Com isso, as organizações de agricultores familiares, como associações e cooperativas, poderão enviar as propostas de participação para contarem com os benefícios do programa.Os projetos serão classificados pela Companhia de acordo com os critérios definidos pelo grupo gestor do programa, formado pelos ministérios da Agricultura (Mapa), da Economia (ME), da Educação (MEC) e pelo Ministério da Cidadania (MC).

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