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sexta-feira, abril 19, 2024
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Bolsonaro diz que enfrentar ilícitos é essencial para a preservação da Amazônia

LENHA NA FOGUEIRA

Em meio a uma das maiores polêmicas sobre queimadas na Amazônia o presidente Jair Bolsonaro acabou jogando lenha na fogueira. Ele disse hoje que o Brasil é criticado de maneira injusta por outros países do mundo que possuem interesse na região. Ele disse que “é uma mentira essa história de que a Amazônia arde em fogo”. “Nós devemos combater isso com números verdadeiros. E é o que estamos fazendo”, declarou o presidente durante a 2ª Cúpula Presidencial do Pacto de Letícia pela Amazônia, por videoconferência.

FINCOU RAIZ

O presidente Jair Bolsonaro deverá confirmar Eduardo Pazuello como ministro titular na pasta da Saúde. Nos últimos dias, cerca de 20 secretários estaduais já elogiaram as ações de Pazuello no Ministério, e segundo Bolsonaro, “a parte de gestão está excepcional, eu nunca vi essa gestão na história. Sabemos que ele não é médico, mas ele está com uma equipe fantástica no Ministério”. Para o presidente, “Pazuello é um predestinado, nos momentos difíceis sempre está no lugar certo para melhor servir a sua Pátria. O nosso Exército se orgulha desse nobre soldado”.

LULA DE NOVO

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou na manhã desta terça-feira (11) que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) deveria ser “denunciado e cassado” por ter enviado um dossiê com dados de antifascistas à Embaixada dos Estados Unidos. No documento estão nomes de pessoas que organizaram manifestações a favor da democracia e contra o presidente Jair Bolsonaro em maio deste ano. “Hoje leio nos jornais que o filho do Bolsonaro foi entregar o nome de mil brasileiros antifascistas para o governo dos EUA. Esse menino deveria ser denunciado e cassado”, escreveu Lula, no Twitter.

CHEGA PRA LÁ

O campo de Lula da Petrobras, no pré-sal da Bacia de Santos, no Rio de Janeiro, vai voltar a se chamar campo de Tupi. A modificação é uma exigência do Tribunal Regional da 4ª Região (TRF-4), que considerou que o nome gerava “promoção pessoal” para o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) diz que a Petrobras já comunicou a mudança, que está sendo analisada.

NA MORAL

Por falar em Lula, o PT de São Paulo quer antecipar a entrada do ex-presidente na campanha de Jilmar Tatto à prefeitura para conter a onda de declarações de apoio de petistas à candidatura de Guilherme Boulos e Luiza Erundina, do PSOL. Na semana passada, artistas e intelectuais ligados ao partido, como o cantor Chico Buarque de Holanda e a filósofa Marilena Chauí, assinaram um manifesto de apoio a Boulos. Até o ex-ministro das Relações Internacionais Celso Amorim, filiado ao PT, aderiu à candidatura do adversário.

EMBATE E MUDANÇAS

O embate do procurador-geral da República, Augusto Aras, com as forças-tarefa da Lava Jato reforçou a polarização existente no Supremo Tribunal Federal (STF) entre a ala que reprova a postura dos procuradores e a que defende os métodos da operação. Enquanto Aras tenta enquadrar a “República de Curitiba”, uma série de mudanças dentro do Supremo deve afetar nos próximos meses a correlação de forças entre esses dois grupos. Cimo dizem aqui em Brasília, o pau vai comer.

EVIDÊNCIAS

É evidente a divisão interna no STF. De um lado, o relator da Lava Jato, Edson Fachin, e Cármen Lúcia costumam votar a favor de medidas da operação e pela condenação de réus; de outro, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes tendem a se manifestar contra os interesses da operação e são mais propensos a ficar ao lado dos investigados. Muitas vezes cabe ao decano do STF, Celso de Mello, dar o voto decisivo que define o placar. Celso se aposenta compulsoriamente em 1.º de novembro, quando completa 75 anos, abrindo a primeira vaga na Corte para indicação do presidente Jair Bolsonaro. Nem é preciso prever que vai mudar o placar, em ambos os lados.

NAVALHA NA CARNE

O Ministério da Educação vai cortar cerca de R$ 4,2 bilhões no orçamento das despesas discricionárias (não obrigatórias) para 2021, redução de 18,2% em relação ao orçamento aprovado para 2020. Segundo o MEC, o percentual será repassado a todas as áreas do ministério. Nas universidades e institutos federais de ensino, a previsão de corte é de R$ 1 bilhão. O corte não inclui as despesas obrigatórias, como pagamento de pessoal.

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