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quinta-feira, abril 25, 2024
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Bolsonaro diz que Barroso não vai derrubar o voto impresso na canetada

CANETADA NÃO

O presidente Jair Bolsonaro repetiu críticas ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, nesta quarta-feira (4).  Bolsonaro disse que o magistrado está tentando derrubar o projeto do voto impresso do governo “na canetada”, o que caracterizou como uma “questão pessoal”. “O senhor Barroso, obviamente, a questão dele é pessoal comigo e ele não vai ganhar na canetada. Não estamos brigando para dizer quem é mais homem ou quem não é mais homem. É para termos a certeza de quem o povo votou, o voto vai exatamente para aquela pessoa”, apontou.

NA DEFESA

Enquanto isso a polêmica e o bate-boca continuam. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 25 anos de existência, nunca houve fraude comprovada nas urnas eletrônicas. Além disso, após o voto, no momento em que os arquivos são gravados, o resultado é tornado público pela impressão do Boletim de Urna (BU) na própria seção eleitoral. Logo, qualquer tentativa de manipulação dos conteúdos gravados nas mídias ficaria rapidamente evidenciada pela assinatura digital inválida ou pelas discrepâncias com o BU impresso. Com esse comprovante, emitido e publicado no final do pleito em cada seção eleitoral, é possível conferir os resultados, inclusive comparando com o que é divulgado pela Justiça Eleitoral na internet.

PALAVRA FINAL

A Comissão Especial da Câmara que analisa a proposta de emenda à Constituição (PEC) para instituir o voto impresso definirá nesta quinta-feira se aceita ou não o texto substitutivo à matéria elaborado pelo deputado Filipe Barros (PSL-PR), relator do tema. O cenário é desfavorável para o parlamentar, que ainda não conseguiu reverter a orientação da maioria dos integrantes do colegiado, e a tendência é de que o parecer dele não seja aprovado, enterrando as discussões da pauta defendida pelo presidente Jair Bolsonaro.

BATE-BOCA

Os membros da CPI da Covid no Senado já não se entendem. Além do mimimi rotineiro nos bastidores, nesta quarta-feira (4) Marcos Rogério (DEM-RO) e Renan Calheiros (MDB-AL) quase saíram nos tapas. A discussão começou após o relator da comissão apresentar cópias de diálogos entre o tenente-coronel da reserva Marcelo Blanco da Costa, que prestava depoimento, e o representante da Davati Medical Supply no Brasil, Cristiano Carvalho. O bate-boca gerou tumulto na sessão também com demais senadores, sendo preciso ser suspensa por cinco minutos. Após o intervalo, as atividades foram retomadas com muito chá de camomila servido aos parlamentares.

AMARELOU

O apresentador José Luiz Datena usou o seu programa na Band para fazer críticas ao presidente Jair Bolsonaro e descartar a possibilidade de uma eventual chapa com o atual chefe do Executivo para as eleições de 2022. Ele é apontado como provável candidato à presidência pelo PSL, partido que elegeu Bolsonaro em 2018. Durante o programa, o apresentador assegurou ser o candidato do partido. “Agradeceria o convite e ficaria lisonjeado desde que as pessoas envolvidas fossem democráticas”, disse Datena. Será que o apresentador terá cacife para ser cabeça de chapa em 2022? Seu não!

HOME OFFICE

O governo federal economizou R$ 1,4 bilhão com os servidores públicos em trabalho remoto durante a pandemia da covid-19. O levantamento do Ministério da Economia aponta a redução de gastos entre os meses de março de 2020 e junho de 2021 com diárias em viagens a trabalho, passagens e despesas com locomoção, serviços de energia elétrica, água e esgoto, e cópias e reprodução de documentos. Atualmente, mais de três mil serviços já são digitais e podem ser feitos remotamente, de casa ou de qualquer outro lugar com acesso à internet.

HOME OFFICE (2)

De acordo com pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 20,8 milhões de pessoas atuam em home office, o que corresponde a 22,7% dos postos de trabalho. Quem mais trabalha em casa são os profissionais da ciência e intelectuais (65%), diretores e gerentes (61%), apoio administrativo (41%) e técnicos e profissionais de nível médio (30%). Há indícios de que, depois da pandemia, essa onda vai crescer tanto no serviço público quanto no privado.

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