COLUNA JPM
Bolsonaro cura ressaca da Covid usando chapéu de vaqueiro, montado a cavalo e curtindo a sua popularidade no nordeste
NA ESTRADA

Allan Santos PR
Depois da cura da Covid-19 e do crescimento repentino na aprovação do seu governo, o presidente Jair Bolsonaro caiu na estrada e foi à Bahia inaugurar o Sistema Integrado de Abastecimento de Água na cidade de Campo Alegre. Bolsonaro deixou claro que não se trata de campanha à reeleição, já que a visita já estava prevista para o início do mês e foi adiada após diagnóstico da doença. A visita teve direito a montaria em cavalo e chapéu de vaqueiro na cabeça. Bem ao estilo nordestino.
NOVO CANGAÇO
A ação de 40 assaltantes de banco na madrugada desta quinta-feira em Botucatu, interior de São Paulo, trouxe de volta a polêmica em torno da prática que ficou conhecida como “novo cangaço”. Será que os malfeitores estão de volta? Além do medo, de dois policiais feridos e armas de grosso calibre apontadas para a população, fica a pergunta: Além da Covid o brasileiro agora terá que enfrentar cangaceiros?
DOEU NO BOLSO
A crise provocada pela Covid-19, quem diria, bateu à porta da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Distrito Federal (OAB-DF). A entidade demitiu, nesta quinta-feira, 45 funcionários, que representam em torno de 20% do quadro total de empregados. A maioria trabalhava na área administrativa. A origem das demissões, segundo a Ordem, é a inadimplência das anuidades. Cerca de 60% dos filiados deixaram de pagar os boletos, o que causou prejuízo de nada menos que R$ 10 milhões na receita de 2020.
PROCURA-SE FHC
O ideólogo e orientador político dos tucanos, ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, desapareceu das redes sociais. Por que será? O sumiço se deu depois que seus colegas de sigla Geraldo Alkmin e José Serra foram parar nas páginas policiais. Os tucanos foram acusados de corrupção e, há 19 dias, FHC não posta uma só linha na sua conta no Twitter.
COVID NO PLANALTO

Allan Santos PR
A Covid-19 continua fazendo vítimas na área de abrangência do Palácio do Planalto. Michelle Bolsonaro anunciou que foi diagnosticada e a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República também confirmou o diagnóstico. A primeira-dama segue os protocolos e passa bem, segundo nota oficial. A Covid também não poupou o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes. Antes dele, Onyx Lorenzoni, do Ministério da Cidadania, Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, e Bento Albuquerque, ministro de Minas e Energia também testaram positivo.
QUESTÃO DAS ARMAS
O presidente Jair Bolsonaro escalou mais um militar para assessorar o governo. Um coronel da reserva do Exército foi escalado para ajudar na elaboração de normas para o setor armamentista, com a finalidade de evitar novas reviravoltas. Valdir Campoi Junior, instrutor de armamento e tiro, foi nomeado como assessor na Secretaria-Geral da Presidência para revisar atos relacionados aos chamados CACs –– colecionadores, atiradores e caçadores. O militar terá a missão de elaborar normas que não deem margem a contestações.
SAIA CURTA
A futura presidente do TCU, ministra Ana Arraes, passou por constrangimento ao ser xingada por um servidor da Corte durante sessão virtual e acendeu o sinal vermelho da extrema atenção. Descuidada, a ministra entendeu que o subprocurador Lucas Rocha Furtado havia pedido vista. Após a ministra conceder o pedido, o chefe de gabinete do integrante do Ministério Público junto ao tribunal a criticou com xingamentos. “Não pediu vistas, p***!”, reagiu o servidor, sem perceber que o microfone estava aberto. Esse dançou! Já a ministra, saiu educadamente da saia curta.
INQUISIÇÃO
A CNBB fará reunião de emergência para discutir o vazamento de uma carta em que bispos chamam Bolsonaro de incapaz em relação á Covid-19. Segundo a Confederação nacional dos Bispos, há pelo menos 368 padres infectados e já ocorreram 21 mortes. O texto vazou no domingo e causou mal estar entre a cúpula da Igreja Católica no Brasil. Nada que uma benção ou perdão não resolva. O quer não pode é virar inquisição, até porque, padre também tem o direito de reclamar e contestar.


Bastidores da República
Bolsonaro muda estratégia e pede ajuda para neutralizar emissão de carbono
AMAZÔNIA É NOSSA?
Aquele discurso de que a Amazônia é unicamente nossa não é mais o mesmo. Ao mudar o discurso, o presidente Jair Bolsonaro reconheceu que em relações ambientais dirigentes mundiais devem falar a mesma língua. Na cúpula do clima, nesta quinta-feira, o presidente brasileiro disse que o Brasil terá neutralidade climática até 2050. Bolsonaro foi firme em sua fala de três minutos e não titubeou ao pedir recursos para preservar o meio ambiente, em especial a Amazônia. Ele garantiu que o país reduzirá emissões em 40% até 2030. No entanto, críticos do presidente argumentaram que não basta apenas mudar o discurso, mas as atitudes. Foi um claro recado de que a oposição vai marcar cerrado para ver as promessas serem cumpridas. Enfim, a Amazônia é todos!
FOGO BRANDO
Corre pelos bastidores que o presidente Jair Bolsonaro já enfrenta uma nova pressão para demitir o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Ele seria um entrave para que países europeus e o próprio EUA voltassem a doar recursos para a preservação da Amazônia. Salles é acusado pela Polícia Federal de chefiar uma organização criminosa especializada em desmatar a Amazônia para comercializar ilegalmente madeiras. Lógico que o ministro vem se complicado com ações e falas polêmicas, como a “tal boiada passando”, mas está evidente uma queda de braço entre ambientalistas e governo. Mais do que o cargo do ministro, está em jogo cerca de US$ 1 bilhão que Bolsonaro alega precisar para conter o desmatamento na Amazônia. O Brasil também alega que deveria receber US$ 133 bilhões em créditos de carbono pelas reduções nas emissões entre 2006 e 2017. Na política do custe o que custar, se colocarem o cargo de Salles à mesa, é possível que ele seja frito em fogo brando.
FOGO AMIGO
Se não bastasse o próprio tiroteio efetuado pelos governistas que querem o fim da “ala ideológica no Planalto”, o ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles foi alvo de um “tuitaço” na véspera da Cúpula do Clima. Organizado organizações ambientais, o movimento pediu a sua saída do cargo. Postagens com a hashtag #ForaSalles foram feitas na rede social por nomes como a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, o compositor Gilberto Gil, ex-ministro da Cultura, e políticos da oposição como o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) e o senador Humberto Costa (PT-PE). Como reação ao movimento, alguns apoiadores do governo passaram a divulgar mensagens a favor do ministro, com a hashtag #FicaSalles.
REAÇÃO
Quem também saiu em defesa de Ricardo Salles foi o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Segundo o filho do presidente da República, “o novo alvo do sistema é o ministro Ricardo Salles. Estranho seria não ser atacado. Globalistas e seus tentáculos miram naquele que defende nossas florestas”, ressaltou. “Isso tudo porque Salles fechou a torneira e cortou os milhões de reais do povo brasileiro que iam pra ONGs. O também deputado Carlos Jordy (PSL-RJ) seguiu a mesma linha. “Não adianta chorar, espernear e levantar hashtag contra. Salles fica e até 2026!”, escreveu. A guerra está declarada.
PRIVATIZAÇÃO
Em meio ao fogo cruzado entre ambientalistas e governo, na Câmara era aprovado o projeto que abre caminho para privatização dos Correios. Sobre esse assunto quase ninguém comentou. Por 280 votos favoráveis e 165 contrários, deputados chancelaram a proposta que autoriza a participação da iniciativa privada na prestação de serviços postais. Governo e oposição divergem, no entanto, sobre a privatização da estatal. Por enquanto a discussão não pára. O deputado Gil Cutrim (Republicanos-MA), escolhido para ser o relator da proposta, afirmou que vai expandir o diálogo com os todos os parlamentares envolvidos, de modo a construir um novo texto.
CRISE PASSAGEIRA
Com a pandemia do novo coronavírus ficou evidente que um dos setores mais impactados seria o turismo. Segundo as operadoras, o setor perdeu dois terços do faturamento em 2020. O número de passageiros transportados caiu pela metade, de 6,5 milhões no ano anterior para 3,3 milhões em 2020. Segundo o levantamento, o faturamento das empresas caiu de R$ 15,1 bilhões em 2019 para R$ 4 bilhões no ano passado. O setor aposta na vacinação em massa e redução drástica dos casos de contaminação. Por outro lado, existe a tendência das pessoas estarem loucas para viajar com a possibilidade de relaxamento do isolamento social. Talvez, o turismo seja o segmento da economia que responderá mais rapidamente com o fim da pandemia.
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