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quarta-feira, abril 24, 2024
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Avaliação do governo melhora após internação de Bolsonaro

BOLSONARO EM ALTA

Com Bolsonaro hospitalizado, avaliação negativa do governo diminui segundo pesquisa da Exame/Ideia divulgada nesta sexta-feira. A saúde do presidente Jair Bolsonaro influenciou os últimos números do levantamento. Hoje, 51% acham que Bolsonaro é ruim ou péssimo, na sondagem da semana anterior este número estava em 57%. Os que avaliam o governo como ótimo ou bom saíram de 20% para 26%. Os que avaliam como regular eram 22% na pesquisa do dia 8 de julho, e agora são 20%.

RITMO DE VACINAÇÃO

O estudo ainda revelou que 59% dos brasileiros acham que o ritmo de vacinação aumentou nos últimos 30 dias. Isso ocorreu principalmente pelo fato de grande parte da população estar recebendo a primeira dose, ou ainda a dose única da imunização. Mas mesmo com o avanço da imunização, para 47%, o aumento da velocidade não influenciou positivamente a avaliação do governo do presidente Jair Bolsonaro. Dentre os entrevistados, 24% dizem que o ritmo de aplicação da vacina melhorou a percepção sobre o governo.

DE OLHO

Mesmo internado em São Paulo para tratar um quadro de obstrução intestinal, o presidente Jair Bolsonaro usa as redes sociais para mostrar que está na ativa e para fazer críticas à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19. Na quinta-feira ele comentou sobre as declarações de Cristiano Carvalho, representante da Davati Medical Supply no Brasil, que prestou depoimento ao colegiado. “Que negócio bilionário é esse, onde o Cristiano para sobreviver usa do artifício de se beneficiar do Auxílio Emergencial”, publicou o presidente. Bolsonaro lembrou que Cristiano Carvalho sacou e não devolveu R$ 4.100,00 em 2020. “O que frustra o G-7 é não encontrar um só indício de corrupção em meu governo”, desabafou Bolsonaro.

VIDEOCONFERÊNCIA

Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro postou nas redes sociais uma foto onde aparece caminhando pelos corredores do hospital Vila Nova Star, em São Paulo, conduzindo um suporte de soro. Na legenda, ele afirma que “em breve estará de volta a campo” e agradece as orações de apoiadores. O ministro chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, publicou por meio do Twitter que o chefe do Executivo já despacha por meio de videoconferência. Como os médicos afastaram a possibilidade de Bolsonaro ser operado, é possível que na semana que vem ele já esteja trabalhando de casa, em Brasília.

RESUCITADO

Pedro França/Agência Senado

Defensores do nome do ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sérgio Moro para a disputa presidencial deflagraram um movimento político para tentar convencê-lo a disputar o Palácio do Planalto no próximo ano. A campanha, batizada de “Moro 2022 contra o sistema”, defende que o ele ocupe a faixa da terceira via, como alternativa ao presidente Jair Bolsonaro e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O movimento se intensificou com a presença de Moro no Brasil — hoje ele está morando e trabalhando nos Estados Unidos —, onde teve conversas com políticos que defendem sua candidatura.

EXPLOSÃO DE TRAQUE

Apesar do entusiasmo, a construção da candidatura de Moro não é tão simples. Depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou as decisões que condenaram Lula e consideraram o ex-juiz parcial, houve inegável perda de capital político. Além disso, sua turbulenta passagem pelo governo Bolsonaro contribuiu para enfraquecer seu nome como opção na terceira via. Além disso, alguns daqueles que outrora apoiaram publicamente sua atuação à frente da Lava-Jato preferem uma candidatura com mais capilaridade para transitar longe dos extremos. Vários setores veem animadamente a possibilidade de o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), tomar o caminho do PSD do ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab — que, aliás, não nega que seja este seu “sonho de consumo” eleitoral. Como trunfos para atrair o senador, conta com o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.

FORÇAS ARMADAS

Enquanto a oposição critica a presença de membros das Forças Armadas no governo, o presidente Jair Bolsonaro tenta mostrar a relevância da caserna no Executivo. Ele autorizou a atuação de militares na repressão a crimes ambientais para todo o estado do Amazonas. Antes, a ação das Forças Armadas se concentrava apenas em terras de propriedade ou posse da União, como reservas indígenas e áreas federais de preservação e em municípios específicos com situação mais problemática. O pedido foi feito pelo Governo do Amazonas e foi referendado pelo presidente Jair Bolsonaro.

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