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quarta-feira, abril 24, 2024
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Projeto Juventude Ativa muda realidade de adolescentes do Cristo Rei

” A arte pode transformar vidas. A dança enquanto um processo educacional, não se resume simplesmente em aquisição de habilidades, mas sim, pode contribuir no desenvolvimento das potencialidades humanas e na relação com o mundo. Essa é a missão das oficinas do Projeto Juventude Ativa que é desenvolvida pela Secretaria de Assistência Social há três anos em todos os polos do município”, afiançou a secretária de Assistência Social, Flávia Omar.

Uma iniciativa da Prefeitura de Várzea Grande que tem o objetivo de promover a cidadania em territórios de alta vulnerabilidade social. No bairro Cristo Rei, a oficina de dança desenvolvida no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) retomou as atividades presenciais conforme as normas de biossegurança para os integrantes do projeto.  A oficina promove acesso à educação, cultura e esporte e cerca de 100 jovens já foram qualificados nas oficinas de dança e futsal da região.

“O Projeto Juventude Ativa reúne uma série de atividades e oficinas realizadas para o desenvolvimento cultural de adolescentes em vulnerabilidade social. Tudo isso em um espaço qualificado, o que nos faz ter uma possibilidade muito maior de desenvolvimento e, consequentemente, de melhor aproveitamento das oficinas ofertadas no projeto”, destaca a coordenadora, Claudia Barros.

Conforme ainda a coordenadora dos Projetos Sociais, a dança enquanto um processo educacional, não se resume simplesmente em aquisição de habilidades, mas sim, contribui para o aprimoramento das habilidades básicas, dos padrões fundamentais do movimento, no desenvolvimento das potencialidades humanas e sua relação com o mundo. “O uso da dança como prática pedagógica favorece a criatividade, além de favorecer no processo de construção de conhecimento”.

A oficina de dança em seu caráter educativo pode trazer grandes contribuições para o desenvolvimento da aprendizagem. “A oficina de dança do Juventude Ativa contribui para um bom aprendizado, sem que seja necessário deixar de lado os conteúdos programáticos escolares, a mesma é voltada para o desenvolvimento da autoestima, confiança, motivação, elementos estes de suma importância para o processo ensino aprendizagem do adolescente. Diante disso, é perceptível a contribuição da dança como recurso pedagógico, visto que auxilia em diversas áreas que são de suma importância para que o aluno construa o seu conhecimento”, pontua Claudia Barros.

Dentre as atividades desenvolvidas, a oficina de dança urbana que atualmente é ofertada duas vez por semana ( segunda e quartas-feiras), contam com a participação de 30 adolescentes. Amanda Araújo, 15 anos, moradora do Bairro Hélio Ponce de Arruda participa da oficina de dança e também relata que as aulas a tiram do comodismo e timidez, além da expressiva diminuição dos índices de violência na região.

“Estou gostando muito do projeto, pois tira o jovem do mau caminho e ocupa nosso tempo com coisas boas. O projeto contribui para nossa interação e socialização. Somos uma grande família. Há três anos participo das oficinas e todos já perceberam minha mudança de comportamento e atitudes, tenho mais disciplina, educação e autonomia própria. Está sendo bem legal conviver aqui com a juventude do bairro”, afirma entusiasmada.

A oficina de dança é tão importante para o adolescente quanto falar, cantar, brincar. “Nesta oficina inclui uma riqueza de movimentos que envolvem corpo, espírito, mente e emoções, que enriquecem a aprendizagem. Os gestos e movimentos expressivos nela existentes favorecem uma ação livre e prazerosa. Por meio de ações que envolvem a dança, o processo de aprendizagem ocorre de forma direta e íntima, pois o jovem assimila informações com o corpo, mente e emoções”, explica Claudia Barros.

No local são oferecidas duas oficinas culturais e artísticas de forma gratuita: de dança e futsal para jovens de 13 a 16 anos de idade.

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