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sexta-feira, abril 19, 2024
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Órgãos internacionais destacam papel da pecuária na segurança alimentar

Mais de 40 entidades internacionais representativas da pecuária divulgaram comunicado onde chamam a atenção para a importância da pecuária no fornecimento de um alimento seguro e acessível para a população mundial, em tempos de pandemia do Covid-19. Produtores, exportadores e entidades governamentais e empresariais de todo o mundo, que representam mais de 75% da produção global de carnes, incluindo a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), assinaram o documento.

Na carta, é informado que a crise do coronavírus trouxe à tona o desafio que nosso mundo enfrenta na área da saúde pública. “Em nenhum outro lugar este desafio tem sido mais aparente do que no setor de produção de alimentos. Nutrir o mundo durante a crise é uma prioridade máxima entre as nações”.

Em seguida, é destacado que ‘o mundo precisa da contribuição da pecuária’. “Globalmente, 1.3 bilhão de pessoas trabalham na atividade pecuária, enquanto outros bilhões contam com a pecuária para levar comida para suas famílias”.

A agricultura animal fornece leite, carne, peixe e ovos num momento que o acesso a comida segura, nutritiva e acessível é necessária para afastar uma potencial crise de fome mundial, e oferece inestimável suporte para fazendeiros que enfrentam graves problemas econômicos.

“A origem do Covid-19 continua sob investigação, mas pesquisas que estão sendo feitas continuam a confirmar que a produção pecuária é segura, e não tem nenhuma relação na disseminação da coronavírus”, confirmam os signatários da carta. Destacam que evidências apontam para uma infecção transmitida de animais selvagens para humanos, alinhada a pesquisas que mostram que a maioria das zoonoses tem origem na vida selvagem.

“Entretanto, algumas pessoas, governos e órgãos tem feitos alegações infundadas que a pecuária e a agricultura moderna são, de alguma forma, a fonte da pandemia. Isso ameaça atrapalhar uma resposta a saúde pública global num momento que a agricultura animal pode oferecer lições para tratar zoonoses da vida selvagem, como parte de uma preparação a longo prazo para a pandemia”, informa o comunicado.

A Acrimat explica, por meio de exemplo, que as doenças pecuárias são monitoradas num nível mundial com vistas a prevenir que elas se espalhem além das fronteiras, do modo que a Covid-19 tem feito. Avanços tecnológicos implementados nas fazendas, novas práticas que facilitam essa implementação, nutrição animal, diagnósticos veterinários e medicina mostram que zoonoses, como a febre aftosa, são bem gerenciadas na maioria dos países. “Usar esse aprendizado para desenvolver sistemas de alerta precoce

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