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sexta-feira, abril 19, 2024
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Nanopartículas de cobre controlam doenças na agricultura aponta estudo

Uma pesquisa realizada no Brasil está produzindo nanopartículas de cobre com atividade antimicrobiana aplicada à agricultura e pecuária. Mais recentemente, a tecnologia tem sido comprovada eficaz como antiviral contra a família de coronavírus, destacando sua capacidade e rapidez de inativação do novo SARS-CoV-2, causador da COVID-19.

Não é novidade que o cobre é um metal que atua como agente antimicrobiano de amplo espectro biocida, possuindo ação comprovada contra diferentes espécies de bactérias, leveduras, fungos filamentos e vírus. A novidade é que a empresa Cecil S.A. – Laminação de Metais e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) desenvolvem com pioneirismo o uso de nanopartículas metálicas de cobre para controle de patógenos na agricultura e pecuária, além de outras aplicações.

A iniciativa ganhou o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) no projeto “NanoCobre”, que busca o co-desenvolvimento e produção industrial de nanopartículas de cobre com ação antimicrobiana e antiviral.

“A partir de ensaios laboratoriais validados por normas técnicas internacionais, foi comprovada a ação antimicrobiana e antiviral das nanopartículas de cobre, produzidas tanto em suspensão líquida como na forma de pó seco. Para obtenção destas nanopartículas de cobre na forma de pó foi utilizada a secagem pelo processo de spray-dryer. A manutenção da atividade biocida das nanopartículas secas agrega benefícios ao insumo, associada à estabilidade prolongada e a possibilidade de aditivação e modificação das propriedades superficiais”, explica a Dra. Patricia Léo, gerente Técnica do Laboratório de Biotecnologia do IPT na Área de Negócio em Bionanomanufatura.

Coordenadora pelo IPT do Projeto NanoCobre, ela aponta que, na agricultura, além da sua ação direta no controle de patógenos o cobre “também é um micronutriente importante para as plantas, desempenhando um papel crítico nas barreiras de defesa e na resistência às doenças”. Na pecuária, explica a especialista, as nanopartículas de cobre também “podem ser aplicadas na nutrição animal, aumentando a biodisponibilidade deste metal, além de evitar e/ou diminuir a contaminação cruzada nos rebanhos e, também, para humanos”.

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