“A expectativa é a de que esse segmento siga crescendo de maneira sustentável nas próximas safras, ante às dificuldades do produtor para controlar à ferrugem asiática. O aumento da resistência do fungo causador da doença requer continuidade na realização eficiente do chamado manejo de resistência. Esta operação pressupõe aplicações preventivas e a rotação entre fungicidas com diferentes modos de ação durante a safra”, explica André Dias, engenheiro agrônomo e sócio diretor da Spark.
Os levantamentos anteriores da consultoria respaldam a avaliação do executivo. Segundo Dias, no período 2016-17, o BIP Spark apurou que a adoção média de fungicidas protetores foi de 38%. “Nas últimas três safras, a aplicação desses produtos se consolidou, chegando a quase setenta por cento da área total cultivada com a oleaginosa, esta de 36 milhões de hectares nas áreas cobertas pela pesquisa.”
Ainda conforme André Dias, os índices de adoção de fungicidas protetores crescem de forma consistente em todas as regiões produtoras de soja. “O produtor que adere ao manejo com esses produtos faz em média duas aplicações durante o ciclo da cultura”, finaliza o executivo.