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sexta-feira, abril 26, 2024
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Estudo da Acrismat avalia impacto da suinocultura no solo em Mato Grosso

A questão dos dejetos oriundos da suinocultura é uma preocupação para o meio ambiente. Um estudo da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) em parceria com o Programa de Pós-graduação em Agricultura Tropical da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) estuda os impactos da suinocultura para os solos.

A pesquisa tem como objetivo estabelecer os valores de referência para metais pesados e será realizada nas regiões sul e médio norte do Estado, principais áreas da atividade. Serão levantadas dados dos solos que recebem dejetos suínos e analisados solos que nunca tiveram criação nem receberam efluentes da atividade. Os dejetos provenientes da suinocultura têm sido usados como fertilizante para áreas agricultáveis por meio da fertirrigação.

A iniciativa vai avaliar e estabelecer os valores de referência para metais pesados como cobre, zinco, manganês, chumbo e arsênio, que são os metais que causam maiores danos à saúde humana. “Esses elementos estão concentrados nas rações dos animais e são eliminados nas fezes dos animais”, explica o doutorando e responsável pelo estudo, Josimar Brito da Silva.

Quando os dejetos são tratados e depois aplicados na lavoura de maneira incorreta os metais podem poluir solos e águas. Após a confirmação dos resultados, as áreas da suinocultura serão monitoradas. “Será uma forma de comprovar o engajamento da atividade com as questões ambientais e poderá ser um diferencial do produtor em relação a seus concorrentes no mercado, como uma forma de provar que seu negócio está dentro das normas e atende todas as demandas da legislação vigente”, destaca o presidente da Acrismat, Itamar Canossa.

No Mato Grosso o rebanho suíno em 2019, data do último levantamento do Imea, era de 3 milhões de cabeças, com 265 mil matrizes em granjas comercias e de subsistência.

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