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sexta-feira, março 29, 2024
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Disparada nos EUA puxa preços no Brasil: Hora de planejar 20/21

As boas altas para as cotações da soja e do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) teve lastro na queda significativa nas condições das lavouras norte-americanas, publicada nesta terça-feira (25.08) pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). A isso se soma a permanência de tempo mais seco e quente ao longo desta semana, o que deu espaço para bons ganhos nas cotações, aponta a ARC Mercosul.

De acordo com a equipe de analistas, outro fator de impulso foram as fortes vendas registradas hoje de soja e milho americano para a China. Esse movimento ocorreu após uma reunião positiva entre os líderes comerciais chineses e estadunidenses, fato que puxou altas também nos mercados financeiros globais.

“Com Chicago subindo, os preços no Brasil mantiveram a tendência positiva, voltando a subir hoje mesmo com a significativa queda do dólar frente ao Real. Os preços fortes no Brasil devem incentivar uma grande produção na safra 2020/21 que se aproxima, com primeiras estimativas divulgadas pela Conab projetando alta de quase 10% na produção nacional de soja e milho”, acrescenta a ARC.

CLIMA

Ainda de acordo com os analistas da ARC, a chegada do Furacão Laura nos estados do Golfo Americano vem arrastando uma corrente de umidade em direção ao Meio Oeste nos próximos dias: “Durante esta semana, o tempo deve permanecer seco no coração do Cinturão Agrícola, principalmente nos estados de Iowa e Illinois, os dois principais estados produtores. Tal condição deve favorecer uma nova queda nas condições das lavouras do país, mantendo o mercado sustentado no curto prazo”.

“Porém, a partir de sábado, a umidade vinda do sul deve chegar as principais regiões produtoras americanas, trazendo chuvas acumuladas de até 80 milímetros no oeste de Iowa, região que apresenta o maior déficit hídrico nesta safra. As lavouras de milho já estão em fase final de desenvolvimento nos Estados Unidos, com cerca de 50% delas já em fase de grão dentado (R5), ficando portanto menos suscetíveis ao clima neste momento. Já no caso da soja, apenas 4% das lavouras estão em estágio de maturação, o que mantém a necessidade de novas e boas chuvas nas próximas semanas”, concluem os analistas.

Fonte: Agrolink

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