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sexta-feira, março 29, 2024
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China poderá voltar às compras de milho

A China leiloou um total de 56,84 milhões de t de suas reservas de milho entre maio e setembro deste ano, um processo que veio no final de uma campanha de cinco anos para se desfazer das reservas nacionais que começaram em 2016, segundo afirmou a TF Agroeconômica. “Apesar de atingir sua meta e reduzir os níveis de estoque, o mercado enfrenta agora o desafio de uma oferta apertada”, comenta.

“Uma maneira de aliviar a situação de oferta apertada é importar mais milho do exterior e o mercado foi alimentado com rumores de que o governo chinês está procurando conceder uma cota adicional aos importadores. A maioria das fontes sugere um número de até 10 milhões de toneladas, mas algumas fontes estão citando uma extensão de até 20 milhões de t à medida que a China enfrenta uma escassez de oferta”, completa.

O governo chinês já emitiu cerca de 7 milhões de toneladas em cota para importadores este ano e o mercado fala de que uma cota adicional de 10 milhões de toneladas foi emitida para importadores estatais em maio deste ano, em meio a temores de uma lacuna de oferta. “As importações chinesas de milho nos primeiros oito meses de 2020 também totalizaram 5,6 milhões de t, um aumento de quase 50% em relação ao mesmo período do ano passado, principalmente da Ucrânia e dos EUA, de acordo com dados da Alfândega da China. A análise de especialistas sugere que até 6,3 milhões de toneladas de milho foram enviados para a China dos EUA e da Ucrânia já até o final  de setembro, mas ainda há um volume significativo a ser enviado para a China”, completa.

“De acordo com o USDA, a China reservou um total de 9,98 milhões de t de milho dos EUA, dos quais 8,87 milhões de t ainda não foram embarcados, enquanto dados dos portos da Ucrânia mostram que outros 583.300 t de milho foram nomeados para embarque para a China apenas em outubro”, conclui.

Por: AGROLINK –Leonardo Gottems

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