CONTROLE BIOLÓGICO
Brasil tem primeiro hub de inovação voltado a biológicos
O objetivo é o desenvolvimento de novas tecnologias e produtos, seja pelo aperfeiçoamento das já existentes ou novas a partir da biodiversidade brasileira. Os trabalhos vão correr no SPARCBIO (São Paulo Advanced Research Center for Biological Control), um centro avançado de pesquisas inédito no país que opera dentro da Esalq, em Piracicaba (SP). “Não só trazer empresas que já trabalham com desenvolvimento ou aplicação de agentes biológicos mas também a capacitação e treinamento para o mercado brasileiro”, sinaliza o diretor industrial, Danilo Pedrazzoli.
O hub é uma extensão da empresa que segue focada em comercializar novas soluções, com aporte de novas soluções vindas do Gazebo. O projeto já nasce com algumas parcerias como a empresa de tecnologia de pulverização Jacto e uma primeira startup residente, a E-TRAP, que faz o monitoramento remoto de pragas na lavoura conectada com ferramentas de gestão que o produtor já usa. “Isso tudo justifica o hub porque como empresa de produtos biológicos precisamos de outras empresas que fazem fluir o processo no campo”, explica o diretor comercial, Gustavo Ranzani Herrmann.
A holandesa Koppert está no mercado brasileiro desde 2012, sendo uma das mais antigas de controle biológico no mundo e trabalha com biodefensivos macro e microbiológicos, ferramentas de monitoramento e liberação e com inoculantes. A previsão de investimento inicial é apenas a estrutura e de três a cinco anos espera-se de R$ 15 a 25 milhões nas ideias que surgirem no hub. No SPARCBIO uma parceria entre a Koppert, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e Universidade de São Paulo, deve receber investimento de R$ 40 milhões com foco em pesquisas no controle biológico.
Podem participar do hub startups que sejam ligados ao agronegócio e ao desenvolvimento de tecnologias. A primeira chamada ocorre já no começo de 2021. As que forem chamadas receberão aceleração da ideia e os conceitos poderão ser testados na prática. Se tiverem resultados efetivos recebem mais investimentos. “Como a Koppert tem atuação em muitas culturas e áreas no país a possibilidade de validação de conceitos é real e isso vai facilitar, diminuindo tempo”, acredita Pedrazzoli.


Agronegócio
Cotações de milho voltam a recuar
O mercado de milho na B3 de São Paulo fechou em queda generalizada, por tomada de lucros natural depois de quatro sessões seguidas de alta, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Com isto, a cotação de março fechou em queda de R$ 0,64 no dia, mas alta de R$ 1,62 na semana a R$ 88,28; a de maio recuou R$ 0,48 no dia, mas avançou R$ 2,62 na semana para R$ 88,58 e a de julho recuou R$ 0,54 no dia, mas avançou R$ 3,26 na semana para R$ 83,35”, comenta.
“Este recuo natural de tomada de lucros pelos investidores não retirou o viés de alta do aspecto fundamental do milho a médio e longo prazos. Mesmo com o aumento da disponibilidade nos estados do Sul, com a colheita da safra de verão e dos washouts feitos com alguns lotes de exportação do RS, que estão fazendo as cotações andarem de lado em fevereiro. O único movimento contrário é o próprio nível do preço, que começa a fincar insustentável para os consumidores finais, principalmente de ovos e leite, que não podem repassar os ganhos cambiais das carnes.”, completa.
Já o milho em Chicago teve variações mistas. “No Brasil, o plantio de Safrinha estaria avançando, mas com atrasos em Mato Grosso. As tarefas teriam coberto 54% contra 80% da média nas campanhas recentes. A China teria como objetivo elevar a área semeada, mas dificilmente conseguiria reverter o déficit interno. Os Fundos estariam desarmando posições novamente”, indica.
“No fechamento, o contrato de março estava mudando de mãos a $ 5,522/bu, queda de $ 0,024/bu no dia, com o contrato de maio sendo negociado a $ 5,44/bu, queda de $ 0,056/bu. Sem avisos de vendas de exportação para pontuar o final da semana nos EUA, e com a valorização do dólar prejudicando ainda mais as novas esperanças de exportação dos EUA, os Fundos procuraram vender mais”, conclui.
AGROLINK –Leonardo Gottems
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